Dona de casa acusada de matar e enterrar menina de 13 anos é presa
Ela estava foragida desde o início de fevereiro
Foi presa nesta segunda-feira (15), Tayara Caroline Silva, acusada do homicídio de Ingrid Lopes Ribeiro, de 13 anos, em janeiro de 2020. O crime aconteceu em Chapadão do Sul, a 330 quilômetros de Campo Grande, e a autora chegou a ser presa na época, mas teve liberdade concedida. Em fevereiro deste ano, teve prisão decretada.
A prisão foi feita por policiais civis de Cassilândia, através do SIG (Setor de Investigações Gerais). Tayara havia chegado em Paranaíba, após pegar carona com um caminhoneiro, e tentava outra carona na saída da cidade. Ela foi abordada por investigadores, que estavam em uma viatura descaracterizada.
A acusada demonstrou bastante nervosismo, então os policiais fizeram checagem, identificando o mandado de prisão em aberto. O mandado foi expedido em 5 de fevereiro, pelo crime de homicídio qualificado. Com isso, Tayara foi encaminhada para a delegacia. A princípio, conforme o site O Correio News, após ser presa no último ano ela teve a liberdade concedida porque tinha filhos menores de idade.
No entanto, foi revogada a prisão domiciliar, por conta da periculosidade da acusada.
Homicídio
O corpo da menina de 13 anos foi encontrado enterrado nos fundos de uma casa. A menina foi identificada como adolescente que estava desaparecida há 90 dias em Chapadão do Sul. Conforme apurado pela polícia, a jovem foi mantida em cativeiro por Tayara e depois assassinada e enterrada.
A acusada assumiu o crime e disse que emprestou a casa para que a jovem fosse mantida em cativeiro, além de ter limpado o local do crime. Na época em que foi presa, Tayara ainda confirmou que a vítima já estava enterrada no local há pelo menos dois meses.
Um adolescente de 15 anos teve envolvimento no crime, ele contou que que a mulher matou a menina por ciúmes do envolvimento da vítima com seu ex.
Em depoimento, o adolescente contou que a mulher teria sido responsável pelos golpes de machadinha na cabeça de Ingrid e ele ajudado a esfaquear a menina, que foi deixada na casa por aproximadamente quatro dias, sendo que só depois desses dias eles retornaram a residência para enterrar o corpo da garota em uma cova de cabeça para baixo. Os braços e pernas de Ingrid estavam amarrados e a cabeça coberta com um saco plástico.
Renata Portela
MIDIAMAX