CRIME AMBIENTAL: Assentado é preso e multado em R$ 28 mil com armadilhas e tucanos abatidos

10/02/2020 09h32 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Policiais Militares Ambientais de Aquidauana realizavam fiscalização ambiental na tarde de sábado, dia 08 de fevereiro, na região do assentamento Indaiá III, a 40 km da cidade,quando prenderam um assentado por várias infrações e crimes ambientais.

Os Policiais Militares localizaram na área de reserva legal coletiva do assentamento (área protegida), duas áreas de desmatamento e exploração de madeira, além de um girau de espera, ceva e armadilhas de captura de animais silvestres armadas na mata.

Os Policiais seguiram a batida e vestígios do arraste na retirada da madeira e chegaram ao lote 36, na residência do autor dos crimes. No pátio do lote, nas proximidades da casa, foram encontradas toras de madeira da espécie angico, uma motosserra e madeira serrada retirada da área de reserva legal do assentamento, além de três armadilhas de caça de ferro, do tipo normalmente utilizado para captura de tatus.

O infrator confessou os crimes e em sua residência foram encontradas seis cabeças de aves silvestres da espécie tucano, que o assentado havia abatido, além de quatro rifles de caça calibre 22 e 126 munições do mesmo calibre, uma espingarda calibre 28 e dois cartuchos carregados do mesmo calibre e duas garrafas contendo chumbo para recarga artesanal de munições, tudo sem documentação. A madeira, motosserra, armadilhas, armas e munições foram apreendidos.

O infrator de 60 anos, residente no assentamento, foi preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Aquidauana, onde foi autuado em flagrante e responderá por crime ambiental de caça ilegal, com pena prevista de seis meses a ano de detenção, por exploração ilegal de madeira em área protegida, com pena prevista de um a três anos de detenção e por posse ilegal de arma de fogo, cuja pena é de um a três anos de detenção. Ele também foi autuado administrativamente e multado em R$ 28.000,00 pelas infrações. As multas ambientais serão julgadas pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

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