Carro de universitário estava a 115km/h e de advogada passou no vermelho, aponta perícia de MS

29/11/2017 00h00 - Atualizado há 5 anos
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Divulgação

erícia sobre o acidente que matou a advogada Carolina Albuquerque Machado, na noite de 1º de novembro, em Campo Grande, aponta que o carro dela passou no semáforo vermelho e que o veículo dirigido pelo universitário João Pedro da Silva Miranda Jorge estava a 115 km/h.

As informações foram divulgas em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (29). Foram feitos dois laudos periciais relativos ao acidente. Um específico do local e outro de acordo com imagens de câmeras de segurança.

João Pedro descia a avenida Afonso Pena e Carolina cruzava pela Doutor Paulo Machado. Por causa do impacto, o veículo da advogada parou cerca de 100 metros de distância da caminhonete do estudante que tombou na rua. Testemunhas disseram que ele apresentava sinais de embriaguez e estaria em alta velocidade. Câmera de segurança registrou a batida.

No veículo de Carolina estava o filho dela de 3 anos que foi encaminhado para Santa Casa em estado grave. Depois de receber alta do hospital, ficou sob os cuidados dos pais da vítima.

O estudante fugiu do local do acidente e se apresentou à polícia três dias depois. Ele foi preso por mandado de prisão preventiva. Depois, foi solto após pagar fiança.

Na última quinta-feira (23), o juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete autorizou a quebra do sigilo telefônico e bancário do suspeito após constatar que ele mentiu no interrogatório.

Segundo a polícia, a pretensão da quebra de sigilo telemático e bancário é para constatar a localização e apurar se consumiu bebida alcóolica no dia do acidente. O estudante disse que permanecer a tarde inteira na própria residência e saiu apenas na hora do acidente, mas as investigações apontam que ele teria ido à casa de um amigo e numa conveniência, onde ingeriu bebida alcoólica.

O mesmo juiz pediu celeridade do laudo pericial que apura a causa determinante do acidente. O magistrado determinou ao Cartório para reiterar a requisição ao Instituto de Criminalística, para envio urgente.

Além disso, Garcete determinou o envio de um ofício ao Instituto Médico e Odontológico Legal (Imol) para enviar as cópias dos documentos solicitados no primeiro requerimento. O juiz também aceitou que o assistente técnico indicado pela defesa do estudante João Pedro da Silva Miranda Jorge acompanhe a investigação.

G1 MS

Foto: Reprodução/TV Morena