Campo Grande tem 5ª maior alta da cesta básica entre capitais, diz Dieese
Campo Grande registou em abril uma elevação de 2,25% no custo da cesta básica, que passou de R$ 394,04 para R$ 402,89, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O índice, conforme o Dieese, foi o quinto maior, entre as 12 capitais que registraram alta no valor da cesta básica, ficando atrás somente de: João Pessoa (PB), com 3,96%; Recife (PE), com 2,37%; Natal (RN), com 2,61 e Boa Vista (RR), com 2,52%.
Em outras 15 capitais, conforme o Dieese, foi identificada pela pesquisa uma queda no custo do grupo de alimentos básicos que compõem a cesta.
Em Campo Grande, nove produtos da cesta básica subiram de preço em abril. A maior alta foi da batata, com 16,36%. Depois aparecem: banana, com 8,37%, manteiga, com 7,28%; leite, com 2,33%; arroz, com 1,57%; carne, com 1,03% e pão francês, com 0,74%.
Outros cinco itens da cesta caíram de preço: tomate, com 9,05%, café, com 2,51%, óleo, com 1,13%, açúcar, com 0,41% e farinha de trigo, com 0,25%.
De acordo com o Dieese, o trabalhador de Campo Grande que recebe um salário minimo de remuneração precisou de 100 horas e 43 minutos de sua jornada para pagar o preço da cesta básica no mês, o que comprometeu 49,76% de sua renda liquida (salário menos o desconto da Previdência Social).
Já para adquirir a cesta básica familiar, que seria necessária para atender as necessidades de uma família com dois adultos e duas crianças, o valor necessários seria de R$ 1.208,67 no mês, o equivalente a 1,37 vezes o salário mínimo atual.
G1 Globo MS