CAMPO GRANDE: Câmara deve usar duodécimo para colocar detector de metais em escolas
Diante da falta de recursos já falado pelo prefeito de Campo Grande Marcos Trad (PSD) em instalar detectores de metais em escolas municipais, o primeiro secretário da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Carlos Augusto Borges, Carlão (PSB) estuda a possibilidade de usar o duodécimo da Casa de Leis que todo ano é devolvido para a Prefeitura para usar para comprar detectores de metais para serem usados em escolas municipais. “Eu já vou destinar as minhas emendas para que sejam destinadas para a compra de detectores de metais e já vou conversar com o presidente João Rocha para que possamos usar o duodécimo da Câmara para podermos usar também. As escolas que forem construídas já poderão ter. Nós temos que prevenir”, explica Carlão.
O parlamentar explicou que fez um levantamento sobre o valor dos detectores de metais o que é um bastão o valor fica em média de R$ 1,6 mil já o que é uma porta o valor varia de R$ 23 mil a R$ 100 mil dependendo do modelo da porta. “Acredito que ano que vem já conseguiremos colocar os detectores de metais nas escolas”, argumenta.
Na terça-feira (3), Marcos Trad sancionou a lei que autoriza a instalação de detectores de metais em escolas da rede pública de ensino.
Segundo a lei, a instalação deve ser prioridade em escolas que possuam histórico de violência dentro da unidade ou em seu entorno. Os equipamentos farão a detecção de objetos que podem se configurar como ameaça para as pessoas, bem como armas de fogo e armas brancas, por exemplo: facas, estiletes, navalhas, punhais, barras de ferro e ferramentas industriais.
Qualquer pessoa que entrar na escola deverá passar pelo detector de metal e caso exista alguma irregularidade, à inspeção visual em seus pertences será feita.
A lei também permite que possam ser criadas comissões nas escolas municipais atribuídas juntamente com a participação dos alunos, pais, professores sobre as questões de vulnerabilidades sociais, violências e ações que possam fazer com que a escola se torne um espaço seguro, de prazer e de boa convivência.
Por EDUARDO PENEDO
Foto: Izaias Medeiros/ Câmara Municipal
CORREIO DO ESTADO