Briga por celular antecedeu feminicídio de Solene, asfixiada pela companheira

22/10/2025 10h39 - Atualizado há 10 horas

Feminicídio de Solene Aparecida Corrêa é o 31º caso registrado em MS neste ano

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Vestígios de sangue encontrados na residência. (Reprodução, Polícia Civil)

Uma briga por uma aparelho celular que continha fotos antecedeu a morte Solene Aparecida Corrêa, assassinada pela companheira, em Três Lagoas, a 323 quilômetros de Campo Grande. A vítima, de 46 anos, foi morta asfixiada pela companheira, que foi presa na tarde dessa terça-feira (21).

À polícia, a suspeita disse que chegou do trabalho nessa terça (21), quando a vítima estava em sua casa e pegou seu aparelho celular. Na ocasião, Solene teria encontrado fotos da suspeita com outra mulher e as duas iniciaram uma briga.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, Solene pegou uma faca durante a briga e teria partido para cima da companheira. A suspeita alegou que segurou a vítima pelo pescoço para contê-la, mas quando soltou percebeu que a mesma já estava sem vida.

Ainda durante o depoimento da suspeita na delegacia, ela teria revelado que tinha uma medida protetiva em seu desfavor, pois estava proibida de se aproximar da vítima.

Segundo ela, há aproximadamente um mês, Solene teria ido até sua casa, onde permaneceu até essa terça-feira (21). A suspeita alegou também que já havia procurado o sistema penitenciário para informar a presença da vítima em seu imóvel.

Vizinhos ouviram gritos e pedidos de socorro

Na tarde dessa terça-feira (21), os vizinhos ouviram gritos e pedidos de socorro no Jardim Imperial, em Três Lagoas, e a PM (Polícia Militar) foi acionada para o local.

Ao chegarem no local, os policiais encontraram a suspeita informando que queria se entregar, pois havia matado Solene. Então, os militares adentraram a residência e encontraram a vítima caída ao chão sem os sinais vitais.

Diante da situação, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado para constatar o óbito, bem como a Polícia Civil e a Perícia para os levantamentos no local. A suspeita foi presa e encaminhada para a DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) e o corpo da vítima levado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para exame necroscópico.

Lívia Bezerra, Thatiana Melo

MIDIAMAX