Boletim da Covid-19 segue sem atualizar casos de óbitos; base de dados da Saúde foi hackeada

09/11/2020 12h33 - Atualizado há 4 anos

Dos 196 novos contágios em MS, 126 são residentes de Campo Grande, principal foco da doença

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Divulgação

Rodrigo Almeida

Sem atualizar a quantidade de óbitos há alguns dias, o Secretário de Estado de Saúde (SES), Geraldo Resende, afirmou que não se pode considerar a média móvel de óbitos no Estado, atualmente em 3,6 nos últimos sete dias, porque a base de dados do Ministério da Saúde foi hackeado e não é possível ter acesso aos números mais recentes.

Com 196 novos casos em MS, os 126 de Campo Grande seguem fazendo a cidade o principal foco da doença no estado. A Capital já contabiliza 37 460 casos de Covid-19 e 697 mortes desde o começo da pandemia.

Dourados segue como a segunda em número de contágios, com 8 809, dos quais 15 novos e Corumbá é a terceira com 5. 001 casos e 13 novos.

No indicador óbitos, as posições se invertem, e Corumbá é a segunda mais afetada com 162 residentes mortos e Dourados, a terceira, com 111.

A taxa de contágio subiu de 0,93 para 0,94 no fim de semana. Com isso, Geraldo Resende fez um apelo à população porque agora o estado entra em semana derradeira de eleições, e a movimentação tende a aumentar no fim de semana eleitoral.

“Fizemos um protocolo com a Justiça Eleitoral e pedimos que as pessoas respeitem as horas de votação destinadas a idosos e grupos de risco das 7h às 10h, se atentem à obrigatoriedade do uso de máscara e distanciamento de 1,5 metro enas filas”, ressaltou o secretário.

Com relação aos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Campo Grande teve um significativo aumento na taxa de ocupação passadno para 83%. Isso porque, segundo o secretário, alguns leitos foram desativados por término de contrato com o Ministério da Saúde.

Apesar disso, o titular da SES afirma que caso uma segunda onda atinja o estado, os equipamentos permanecem nas respetivas cidades e podem ser usados na reativação das UTIs. Dourados, Três lagoas e Corumbá apresentam taxa de 49%, 43% e 33% respectivamente.

CORREIO DO ESTADO