Aterro sanitário deve durar um ano a menos que o previsto

26/03/2018 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Planejado para vida útil de 10 anos, local deve ser desativado em 3 anos

O aterro sanitário de Campo Grande, que começou a operar em novembro de 2012, já perdeu pelo menos um ano de vida útil. A estimativa inicial era de que o local pudesse funcionar por pelo menos dez anos – até 2022 –, mas a empresa responsável pela coleta e destinação de resíduos, CG Solurb, informou que a área deve operar somente até junho de 2021. 

O prazo é um ano e cinco meses menor do que o previsto normalmente, de acordo com a engenheira sanitária e professora da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Ana Paula Silva Teles. “A orientação é de que o aterro precisa operar pelo menos dez anos, considerando a taxa de crescimento da população e o aumento da quantidade de resíduos”.

Em nota, a CG Solurb confirmou que “o aterro tem capacidade operacional até junho de 2021” e que, após este período, a concessionária deverá colocar em operação um novo aterro sanitário, em local não divulgado. Porém, o período de utilização do aterro em funcionamento pode ser ainda menor.

*Leia reportagem, de Natalia Yahn, na edição de hoje do jornal Correio do Estado

 Foto: Valdenir Rezende / Correio do Estado