Assaltante morto em conveniência tinha mais de 100 passagens e foi confundido

25/05/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Na noite de segunda-feira (23), assaltante foi morto em uma conveniência na Rua Joana DArc, no Pioneiros. A princípio, ele foi reconhecido por policiais como Rodrigo Batista Gundim, mas a ex-mulher foi até o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e afirma que o assaltante não é Rodrigo. Após a confusão, a irmã do suspeito o identificou como Wellington Adilson do Prado.

De acordo com o delegado Camilo Cavalheiro, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, ex-mulher de Rodrigo procurou a delegacia após saber que o rapaz havia sido atingido por disparos de arma de fogo e falecido. Ela ainda disse que recebeu telefonemas do ex e que ele estava vivo e bem de saúde.

A testemunha foi levada até o Imol para fazer reconhecimento do rapaz e afirmou “sem sombra de dúvidas”, conforme o boletim de ocorrência, que o assaltante morto não era o ex-marido Rodrigo. No caminho de volta para a delegacia, a mulher recebeu ligação do ex, novamente afirmando que estava bem e que estava na casa dos pais.

Reconhecimento

A irmã de Wellington Adilson procurou a polícia para informar que, por volta das 0h30 desta terça-feira recebeu a foto do irmão caído no chão da conveniência com a legenda “Neguinho da Zona Leste acaba de partir”. Ela ainda tentou ligar para o celular do rapaz, mas um desconhecido atendeu e pediu para ela aguardar um momento. A cunhada então teria atendido e dito que o “Peloro morreu em uma conveniência”.

A mulher afirma que chegou a procurar pelo irmão em postos de saúde e hospitais e até no Imol, então foi até a delegacia, já que o rapaz estava registrado com o nome errado e ela não conseguia encontrar Wellington. A irmã de Wellington ainda afirma que ele teria se desentendido com o dono de uma conveniência na região, que ela não sabe afirmar se seria a mesma.

O caso segue registrado como morte a esclarecer e é investigado pela Polícia Civil. Wellington tem mais de 100 passagens pela polícia, por roubos e outros crimes, quando adolescente e também maior de idade. O policial militar que teria reagido ao assalto e atingido o rapaz responde em liberdade por, a princípio, se tratar de legítima defesa.

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