Após 3 meses de alta, preço da cesta básica volta a cair em Campo Grande
Após três meses consecutivos de alta, o preço da cesta básica voltou a cair em Campo Grande. Em setembro, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), houve uma redução de 1,95% frente a agosto, com o valor caindo de R$ 440,86 para R$ 432,27. Foi a terceira maior redução percentual entre todas as capitais do país, conforme a entidade.
De acordo com o Dieese, dos 13 produtos que compõem a cesta básica, oito registraram quedas de preço em setembro. A maior retração foi da batata, com 24,22%. O que provou a diminuição do valor foi colheita da safra de inverno, o que aumentou a sua disponibilidade, e ainda a boa qualidade do tubérculo que chegou ao mercado.
Outros itens que apresentaram diminuição de preço no mês foram: tomate, com 9,60%; feijão, com 9,20%; arroz, com 6,37%; leite, com 5%; farinha de trigo, com 2,63%; pão francês, com 0,82% e açúcar cristal, com 0,39%.
Em contrapartida, cinco itens contabilizaram elevação de preços no mês: banana, com 10,70%; carne, com 1,60%; manteiga, com 1,16; café em pó, com 0,91% e óleo de soja, com 0,26%.
Com o valor de setembro, Campo Grande teve no mês a nona cesta básica mais cara do país. Para comprar os produtos que a compõem, o Dieese calculou que o trabalhador que recebe um salário mínimo demandou uma jornada de 108 horas e 4 minutos e comprometeu 53,39% de sua remuneração.
Já para adquirir uma cesta básica que atendesse uma família com quatro pessoas, o departamento projetou que o trabalhador gastou no mês passado R$ 1.296,81.
Para assegurar a manutenção de uma família de quatro pessoas, contabilizando todos os seus gastos, a entidade calculou que o salário mínimo do trabalhador brasileiro deveria ser em setembro de R$ 4.013,08, o equivalente a 4,56 vezes o valor atual que é de R$ 880.
G1 MS