Após 2 meses de alta, preço da cesta básica cai em Campo Grande, aponta Dieese

06/06/2017 00h00 - Atualizado há 5 anos
Cb image default
Divulgação

Após dois meses consecutivos de alta, o preço da cesta básica caiu 1,76% em Campo Grande em maio frente a abril, recuando de R$ 402,19 para R$ 395,11, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado nesta terça-feira (6).

A entidade aponta que a redução registrada em Campo Grande foi a sexta maior entre capitais brasileiras, sendo superada apenas pelos índices de: Fortaleza (CE), com 4,39%; Palmas (TO), com 4,25%; Salvador (BA), com 4,18%; Vitória (ES), com 2,20% e Cuiabá (MT), com 2,16%.

Em termos de valores, os números do Dieese indicam que a cidade sul-mato-grossense teve em maio a 12ª cesta básica mais barata entre as capitais. Com a retração do mês, no ano Campo Grande contabiliza uma queda no valor do grupo de produtos de 3,17% e nos últimos 12 meses de 1,62%.

Dos 13 produtos que compõem a cesta básica, sete registraram alta de preços em maio. A maior foi da batata, com 9,62%. A entidade revelou que o preço do tubérculo subiu em todas as cidades pesquisadas e apontou o excesso de chuva e a oferta controlada como os motivos.

Além da batata, também aumentaram em Campo Grande os preços do feijão carioquinha (7,02%), arroz (3,25%), manteiga (2,01%), café (1,96%), pão francês (1,12%) e leite (0,58%).

Em contrapartida, sofreram reduções os valores do tomate (11,51%), banana (10,79%), óleo de soja (4,40%), açúcar (4,29%), farinha de trigo (1,25%) e carne bovina (1,32%).

Para adquirir a cesta básica individual, o trabalhador que recebe um salário mínimo comprometeu 45,88% de seu rendimento líquido (remuneração menos o desconto previdenciário), o equivalente a 92 horas e 46 minutos de sua jornada mensal.

Já para comprar a cesta básica familiar, com uma quantidade de produtos suficiente para atender uma família com quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças, o trabalhador precisaria gastar 1,26 vezes o valor do salário mínimo bruto (sem o desconto previdenciário).

G1 MS