Testemunhas encontraram corpo do operador de máquinas Alyson Cleidson de Oliveira Silva, de 33 anos, nesta terça-feira (27) em Inocência, cidade a 329 quilômetros de Campo Grande. Ele desapareceu no sábado (17) e não foi mais visto pelos colegas de trabalho.

A polícia ainda investiga a causa da morte e não revelou detalhes do que ocorreu.

Alysson era natural do Ceará Mirim, no Rio Grande do Norte, e estava há cerca de 1 mês e meio em Inocência. No município do interior, ele prestava serviços para uma empresa chilena.

Segundo informações passadas pelo cunhado de Alysson, o 2º sargento da PM do Rio Grande do Norte, Mauricio, ele veio a MS no sábado (24) para auxiliar nas buscas e descobriu que a vítima havia sido vista por último próximo a uma cachoeira perto de Inocência.

Forma feitas buscas na região, sem sucesso. Na segunda-feira foram para cidades vizinhas, procuram em hospitais, delegacias, mas novamente sem pistas.

Nesta terça-feira (27) foram mais uma vez na cachoeira onde ele havia sido visto e procuraram do outro lado, do lado esquerdo, sendo encontrado o corpo do cunhado. “Gostaria de ter levado ele vivo, mas Deus sabe de tudo”, explicou.

“Disseram que ele saiu do serviço a tarde, bateu o ponto e não foi mais visto. Então nos avisaram na segunda e já registraram boletim de ocorrência informando o desaparecimento”, disse a prima de Alyson, Victória Arminda de Oliveira Silva. A família recebeu o aviso na segunda-feira (19).

 Ainda conforme os familiares, o último contato de Alyson foi às 12h do sábado. “Mandou uma foto para minha mãe e falou com ela. Depois disso, não tivemos mais contato. Os colegas de trabalho dele relataram que ele não dormiu sábado ou domingo no alojamento da empresa, e na segunda-feira ele faltou ao trabalho”, contou o primo, Elielton Arquimedes de Oliveira Silva.

Também segundo a família, Alyson não tinha problemas com álcool nem transtornos psicológicos. O operador de máquinas estava no Rio de Janeiro antes de vir para Mato Grosso do Sul, também a trabalho.

A Polícia Civil investiga o caso.

Mirian Machado

MIDIAMAX