Nesta semana, os alunos do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental da Escola do Sesi de Corumbá fizeram uma apresentação da cultura africana para desenvolver a linguagem oral a partir de conversas informais a respeito do assunto e propiciar a interação e interdisciplinaridade dos estudantes em grupo. A atividade também serviu para que eles conhecessem um pouco mais sobre a religião africana e sua influência na cultura brasileira, bem como valorizar a própria origem reconhecendo o surgimento e a interferência da arte desses povos trazidos para o Brasil como escravos.

A professora Luciara Veiga, que leciona a disciplina de História, explica que, inicialmente, os temas “Civilizações da África Antiga” e “O Brasil Africano” foram trabalhados em sala de aula de forma expositiva e audiovisual. “Após esse primeiro contato com o conteúdo, os alunos realizaram as atividades sugeridas no material didático e fizeram pesquisas em casa sobre o tema abordado. Como culminância do conteúdo, eles apresentaram em grupo trabalhos sobre a cultura, culinária, religião e herança linguística e cultural, levando para a escola objetos, comidas, alimentos e vestimenta e relatando seus conhecimentos sobre o conteúdo estudado por eles”, detalhou.

“Eu gostei muito da apresentação dos trabalhos, pois através deles aprendemos ainda mais sobre a nossa origem, sobre a religião desse povo que foi fundamental para a nossa formação, seus costumes e suas comidas que são até hoje nossa herança. Acredito que essa é uma maneira de valorizar quem tanto nos ajudou na construção da nossa História”, disse a aluna Julia da Silva Messias Pinheiro.

Já a estudante Aline Alice Pierre Timóteo ressalta a oportunidade de trabalhar com as outras turmas. “Amei apresentar junto com eles, pois eu nunca tinha tido essa experiência e espero repeti-la. Sobre o conteúdo, foi fascinante estudar a África e como nós somos influenciados por essa cultura tão rica e diversificada”, falou. Essa também foi a opinião do aluno Lucas Medeiros Bruno. “Eu gostei e achei muito interessante aprender uma nova cultura. Gostei da comida e aprendi sobre a história africana e, principalmente, sobre a importância dela na formação da nossa identidade cultural”, declarou.

Dicom FIEMS