Agente penitenciário é flagrado com celulares que seriam entregues a presos em MS

12/06/2017 00h00 - Atualizado há 5 anos
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Divulgação

m agente penitenciário foi flagrado com celulares que seriam entregues a presos, segundo apurado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MP-MS).

O flagrante foi durante ação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) nesta segunda-feira (12).

Esta é a segunda vez que o sistema penitenciário é alvo de operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual.

Os aparelhos estavam na casa dele, embalados e prontos para serem entregues, segundo as investigações. Uma balança de precisão também foi encontrada no imóvel.

As buscas estão sendo feitas no Instituto Penal de Campo Grande, na área administrativa do presídio, nas cantinas, nos setores de trabalho dos presos e nas celas.

Até o fim da manhã, tinham sido econtrados no Instituto Penal de Campo Grande celulares, entorpecentes, carregadores e R$ 7,9 mil em dinheiro.

A assessoria de imprensa da Agência Estadual de Administração Penitenciária (Agepen) informou ao G1 que irá emitir nota ao final da operação.

Segundo as primeiras informações, o Gaeco cumpre na manhã desta segunda-feira (12), três mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão na capital sul-mato-grossense. Um dos locais alvo é o Instituto Penal de Campo Grande.

A operação recebe o nome de Chip e integra ações de investigação de crimes de corrupção, peculato, tráfico de drogas e associação para o tráfico no sistema penitenciário.

Outras operações

Em maio de 2017, o Gaeco fez operação contra corrupção no presídio de regime semiaberto de Dourados. A ação levou o nome Apanágio e foi resultado de aproximadamente seis meses de investigações voltadas a apurar crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva e associação criminosa.

Em janeiro também deste ano, outra operação do Gaeco. Diretor-presidente da Agência Estadual de Administração Penitenciária (Agepen) de Mato Grosso do Sul, na época, Airton Stropa, teve o celular apreendido durante a ação.

G1 MS