Homem, de 25 anos, acusado de participar da chacina que deixou quatro mortos no município de Rolante, no Rio Grande do Sul, foi preso nesta quinta-feira (31) em Campo Grande. As vítimas foram identificadas como: Elias Vargas da Rosa, Pablo Rafael Machado de Oliveira, Michael Rodrigo Emmerich e Everton Danei Hadlich da Fonseca, de 22, 23, 35 e 40 anos, respectivamente.

O homem é um dos suspeitos de ter participado da chacina na madrugada do dia 1º de setembrono bairro Rio Branco, região do Vale do Paranhana, a cerca de 100 quilômetros da Capital, Porto Alegre.

Dias após o crime, cinco suspeitos foram presos em uma operação deflagrada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.

E nesta quinta (31), o sexto envolvido foi capturado em Campo Grande por policiais da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e de Proteção à Pessoa), em apoio a Polícia Civil do estado gaúcho, após um mandado de prisão preventiva.

Chacina com quatro mortes

Os homens armados se aproximaram do grupo e efetuaram os disparos por volta das 4 horas da madrugada do dia 1º de setembro, segundo a BM (Brigada Militar). Elias, Pablo, Michael e Everton estavam em uma calçada, em frente a um condomínio, quando foram assassinados.

Conforme publicou o G1 na época, foram disparados mais de 120 tiros de armas de quatro calibres diferentes. A suspeita é de que a motivação para o crime seja uma disputa por tráfico de drogas na região.

“Nós temos a informação que aquilo se trata de um conflito entre dois grupos criminosos que estão disputando espaço naquela cidade, vinculado à venda e o tráfico de drogas. E desse conflito, pessoas foram arrebatadas em casa, outras encontradas, foram levadas para um lugar e foram executadas por um outro grupo que aí fugiu do local”, explicou o chefe de polícia do RS, delegado Fernando Sodré Sodré, ao G1.

A chacina gerou repercussão na cidade, que conta com aproximadamente 21,2 mil habitantes. No primeiro semestre deste ano de 2024, apenas uma morte violenta foi registrada em Rolante, quando uma pessoa foi vítima de latrocínio e em agosto, houve um assassinato.

Lívia Bezerra

MIDIAMAX