Torcedores banidos em SP poderão ter que usar tornozeleiras
A secretaria de segurança pública de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (18) a criação de um núcleo especializado de combate à violência no futebol.
A intenção principal é agilizar investigação e punição em casos relacionados a crimes no futebol com base no Estatuto do Torcedor, mas também de crimes que hoje não podem ser tratados no Juizado do Futebol, como formação de quadrilha de torcidas organizadas que brigam.
Há também objetivo de aumentar a fiscalização daqueles torcedores já punidos com restrição de ir a estádios de futebol duas horas antes e duas horas depois dos jogos, que hoje não existe fiscalização.
Não está descartado nem o uso de tornozeleiras eletrônicas para saber que a pessoa não frequenta estádios.
Vamos ter um núcleo que vai investigar e sentenciar aquelas pessoas envolvidas no crime. Vai facilitar muito a relação entre os órgãos, disse Alexandre de Moraes, secretário de segurança de São Paulo.
Haverá investigador, promotor e juiz exclusivos para tratar de casos de violência no futebol, com exceção de cados em que haja morte.
Foi criada também uma comissão, formada por 11 pessoas, e presidida por Alexandre de Moraes, que vai se reunir mensalmente para avaliar as medidas e discutir novas ideias. Serão convidados membros de clubes, da Federação Paulista de Futebol e jornalistas.
Uma delegacia móvel, igual as usadas durante a Copa do Mundo de 2014, serão usadas em jogos mais importantes para agilizar a identificação de pessoas envolvidas em confusões nos dias de jogos.
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