Segundo estádio mais alto do mundo estreia na Libertadores

21/02/2024 04h36 - Atualizado há 2 mêses

Casa do Always Ready (BOL) está situada a mais de 4 mil metros de altitude

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Estádio Municipal El Alto é o segundo com a maior altitude do mundo: 4.090m

Reprodução/Instragram @club_always_ready_oficial

O Always Ready (BOL) estreia nesta terça-feira (20) na Copa Libertadores da América contra o Sporting Cristal (PER) e conta com um reforço de peso na luta por uma vaga na fase de grupos da competição: o estádio Municipal de El Alto, segundo mais alto do mundo. Está situado a 4.090m acima do mar e fica na cidade de El Alto, próxima a La Paz.

O Municipal de El Alto, também conhecido como Municipal de Villa Ingenio, só fica atrás do estádio Daniel Alcides Carrión, localizado na cidade de Cerro de Pasco, no Peru, que fica a 4.378m sobre o nível do mar e é a casa do Unión MInas (PER).

A casa do time boliviano é considerada um reforço para a competição já que o clube só conseguiu a liberação da Conmebol para utilizar o estádio no começo do mês. A arena do Always Ready possui capacidade para 25 mil torcedores e foi inaugurada em 2017.

Recentemente, por exigência da entidade máxima do futebol sul-americano e para alívio dos adversários, o Always Ready foi obrigado a trocar o gramado sintético pela grama natural para disputa do maior torneio de clubes do continente. Além disso, teve que realizar outras melhorias e reformas nas instalações da arena e também no entorno do estádio.

Histórico trágico

O estádio do Always Ready conta com uma mancha em sua recente história. Em 2019, numa partida entre o time da casa e o Oriente Petrolero pelo Campeonato Boliviano, o árbitro Victor Hugo Hurtado, 32 anos, passou mal durante no começou do segundo tempo, saiu de ambulância do estádio e acabou morrendo. As investigações e a Federação Boliviana de Futebol não relacionaram a morte aos efeitos da altitude, mas reacenderam à época a polêmica sobre a disputa de partidas de futebol em estádio situados em cidades em grandes altitudes.

João Ricardo Moreira da CNN