O podcast Gringolândia da última segunda-feira (ouça a íntegra abaixo) repercutiu o Fifa The Best 2023 e analisou o prêmio mais impactante da noite. Messi desbancou o favorito Haaland, campeão e artilheiro da Champions e da Premier League, e ficou com seu oitavo troféu.

Para Rodrigo Coutinho, muitos capitães e técnicos que participaram da votação não levaram em conta o período determinado para análise, que ia de 19 de dezembro de 2022 a 20 de agosto de 2023.

- Ridículo o que a gente viu. Ridículo o resultado. Eu custo a acreditar que alguém tenha votado no Messi. No período de votação, ele basicamente não jogou. Período pós-Copa, que ele sabia que não ia continuar no PSG. Questões internas de relacionamento, acerto com o Inter Miami. A conclusão que eu chego é que 70%, 80% dos votantes não sabiam exatamente qual era o período em que os jogadores estavam sendo avaliados.

"É uma piada, a gente pode colocar 10 jogadores que jogaram mais que eles (Messi e Mbappé)", — Rodrigo Coutinho

Messi já havia levado o prêmio de 2022, com a Copa do Mundo incluída no período de análise. Para Thiago Benevenutte, que destacou a ausência dos três finalistas na cerimônia realizada em Londres, a mudança no calendário do The Best deixou a votação confusa.

- A grande culpada é a Fifa. Não é ela que define quem vai ganhar, mas o resultado da confusão que a Fifa fez deixando o The Best 2022 para depois da Copa está aí. Um prêmio esvaziado. Um constrangimento como eu nunca vi antes numa cerimônia do tipo. Nenhum dos três indicados a melhor jogador do mundo compareceu.

"É constrangedor até para ele (Messi). Na cabeça dele, ele sabe que do dia 19 de dezembro em diante ele não foi melhor do mundo".— Thiago Benevenutte

O The Best premiou Ederson como melhor goleiro e Pep Guardiola como melhor técnico no futebol masculino. Vini Jr apareceu no time ideal da FIFPro, Marta foi homenageada e a seleção brasileira levou o Fifa Fan Award.

Por Redação do ge — Rio de Janeiro