Pressão, demora e grana: Corinthians endurece ida de Marlone ao Atlético-MG
O Atlético-MG ainda tem interesse, os empresários ainda estão fazendo de tudo para a negociação dar certo, mas neste momento a saída de Marlone do Corinthians em 2017 é improvável. Além das conversas terem esfriado nos últimos dias, a diretoria corintiana se impressionou com a forte oposição da torcida à saída do camisa 8, que foi um dos poucos destaques individuais da equipe no ano passado e até concorre à eleição do gol mais bonito do mundo.
Marlone teve 50% dos direitos econômicos comprados pelo Corinthians no início de 2016 por cerca de R$ 4 milhões, mas sofreu com uma lesão e principalmente com a falta de espaço no primeiro semestre. Tanto é que terminou o ano com apenas 38 jogos, sendo 21 como titular, em 70 disputados. Durante o período sem chances, o camisa 8 era pedido constantemente e até se impressionou com o carinho da torcida.
As notícias da negociação entre Marlone e Atlético-MG não repercutiram bem com a torcida, que em boa parte vê o meia como uma das esperanças para 2017 - especialmente com a fraca atuação do clube no mercado até agora.
Além da oposição da torcida, há outros aspectos levados em conta no endurecimento da negociação: o Corinthians viu as conversas com o Atlético-MG esfriarem. O clube mineiro ofereceu cerca de R$ 10 milhões por 100% dos direitos do meia no dia 21 de dezembro, mas a oferta foi recusada em razão da forma de pagamento parcelada. Desde então não houve apresentação de nenhuma outra proposta, apesar do time mineiro ter esperança que o lucro de outra negociação possa ser revertido na compra de Marlone à vista.
Como o risco de perder Marlone tem diminuído, o Corinthians diminuiu também a atuação no mercado em nome de uma possível reposição. O clube ainda não fez uma oferta por Willian Pottker, da Ponte Preta, por exemplo. Assim, a tendência atual é que Marlone esteja entre os jogadores com apresentação marcada para o dia 11 de janeiro no CT Joaquim Grava.
Uol