Pia Sundhage cita desafios da Seleção Feminina durante Brasil Expo
Sem sombra de dúvidas, 2019 será inesquecível para o futebol feminino. É possível que o ano seja tratado, daqui para frente, como um divisor de águas para a modalidade. No Brasil, o ano marca a chegada de uma pioneira para o comando da Seleção Brasileira: a sueca Pia Sundhage.
Primeira estrangeira a comandar uma Seleção Brasileira de futebol, Pia esteve na plenária da Brasil Futebol Expo 2019, nesta sexta-feira, para discutir o atual cenário da modalidade. Ao lado dela, estiveram dois companheiros de trabalho da treinadora: o Coordenador da Seleção Feminina, Marco Aurélio Cunha, e a Auxiliar Técnica da Seleção, Beatriz Vaz.
- Primeiro, gostaria de falar de onde venho. Há uma razão pela qual estou aqui no Brasil, o país do futebol. Começou quando eu era uma pequena garota, e não me permitiam jogar futebol. Mas aproveitamos cada oportunidade de fazer algo diferente. Você pode estar insegura, mas precisa de coragem. Foi o que fiz. A bola foi minha melhor amiga. Vim para falar de cultura e pintar um quadro de como o futebol foi importante para mim - destacou a treinadora.
Antes da apresentação da sueca, foi a vez de Marco Aurélio Cunha expor sua visão sobre o futebol feminino no Brasil. Durante sua fala, o coordenador traçou um panorama da modalidade do país e projetou os próximos passos que a Seleção dará, desde a base:
- Esse é o futuro. O futuro é a gente fazer um trabalho integrado, uma nova época amparada com muitas mulheres que são do ramo, que são profissionais com preparo, que estudaram, que foram boas jogadoras e que ao mesmo tempo estão disponíveis a fazer esse desafio junto conosco. Então, a Pia vai ser a grande orientadora desse novo processo. Nós vamos dar a sustentação possível para tudo que for necessário e esperamos ter muito êxito.
Completando a mesa, Beatriz Vaz trouxe uma visão diferenciada para o debate. Atual auxiliar técnica da Seleção Brasileira, Bia foi jogadora e defendeu a Amarelinha dentro das quatro linhas.
Sua transição foi feita com muito estudo e preparação. Hoje, ela tem experiência de sobra para falar sobre os dois lados dessa moeda e explicar um pouco de como futebol feminino pode aproveitar os espaços que se oferecem.
- É plantar essa sementinha na vida deles para que possam ter a curiosidade, possam acompanhar e estar junto. Porque não participar desse processo que tem sido muito bonito, por sinal? - comentou Bia.
Por Assessoria CBF
Foto Créditos: Matheus Tripoli/CBF
Confederação Brasileira de Futebol