Peso do ouro: Juliana e tênis de mesa bons para o Pan, pouco para 2016
O desempenho do Brasil no Pan sempre dá esperança aos torcedores em relação às medalhas nas Olimpíadas no ano seguinte. Especialmente desta vez, quando os Jogos de 2016 serão disputados no Rio de Janeiro. Pensando nisso, o GloboEsporte.com analisa cada medalha de ouro da delegação verde-amarela em Toronto 2015 dando o peso que cada uma delas tem no cenário mundial. Em caso de esporte ou prova não olímpica, o atleta ficará sem avaliação.
Não é todo dia que se vence o tricampeonato do Pan, e a equipe masculina do Brasil não perdeu um jogo sequer no torneio. Foi 3 a 0 sobre Equador, EUA, Colômbia, Canadá e, por fim, Paraguai. Perfeito, mas para almejar uma medalha olímpica ainda é pouca. Ocupando a 21ª posição no ranking mundial, a equipe verde e amarela era franca favorita. Os americanos, número 52 do mundo, foram os adversários mais bem colocados. Para ir longe no Rio, o time brasileiro vai ter que encarar de igual para igual chineses, coreanos e alemães.
Até a brasileira se surpreendeu com o resultado. Para quem está dando os primeiros passos na prova de 5.000m, foi uma vitória e tanto. Mas, a um ano dos Jogos Rio 2016, ainda está distante de conseguir bater etíopes e quenianas, que dominam a prova mundialmente. O tempo de 15m45s97 não seria suficiente para ir à final olímpica em Londres 2012. No Mundial de Moscou, em 2013, até chegaria à prova decisiva, porém ficaria apenas na 13ª colocação. Para subir ao pódio, Juliana precisa baixar seu tempo em mais de 40 segundos.
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