Paratleta do Estado elimina favorito para conquistar o bi

19/12/2018 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

O paratleta André Luiz Barroso, da Associação Driblando as Diferenças (ADD-MS), voltou a celebrar um título nacional na bocha paralímpica. No fim de semana, o três-lagoense faturou medalha de ouro na classe BC1 (para competidores que podem receber auxílio de ajudantes) do Campeonato Brasileiro, realizado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Barroso também havia conquistado a dourada em 2014. Para repetir o feito, o sul-mato-grossense precisou desbancar o favorito José Carlos de Oliveira, da Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba (Adefu-MG), brasileiro mais bem colocado no ranking mundial da BC1, atual campeão brasileiro e medalhista de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015. O paratleta da ADD-MS venceu o mineiro nas semifinais por 8 a 2.

Na decisão, Barroso enfrentou Luiz Humberto de Lima Filho, da Associação dos Paraplégicos de Uberlândia (Aparu-MG). O três-lagoense começou perdendo o primeiro set por 2 a 0, mas empatou no segundo e virou o jogo no terceiro e quarto sets, definindo o triunfo por 9 a 2.

O paratleta da ADD-MS foi auxiliado por Roney Araújo, que também é seu técnico.

De Maracaju, Ylka Maluf e sua mãe, Margarete, também foram ao pódio no Campeonato Brasileiro. A paratleta da ADD-MS faturou a medalha de bronze na disputa por pares e equipes da classe BC3 (para competidores com deficiências muito severas que usam instrumento auxiliar e pode ser ajudados por outra pessoa).

Hygor dos Santos, também da ADD-MS, brigou por medalha na classe BC3, mas foi eliminado nas quartas de final. Alessandro Feitosa, do Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe-MS), ficou distante do pódio.

EQUIPES

A ADD-MS ainda conquistou o vice-campeonato geral por clubes, atrás apenas da Associação Desportiva de Mogi das Cruzes (ADMC-SP). Clube Desportivo para Deficientes de Uberlândia (CDDU-MG) e Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP-PR) terminaram empatados na terceira posição.O Brasileiro fechou o calendário da modalidade de 2018. A competição contou com 36 clubes e reuniu 71 paratletas.

Por JONES MÁRIO

Foto: Associação Nacional de Desporto para Deficientes

CORREIO DO ESTADO