No mítico estádio Centenário, Sport tenta quebrar tabu histórico na Sul-Americana

11/05/2017 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Em um dos estádios mais míticos do futebol mundial, o Sport tentará um feito histórico para o clube, nesta quinta-feira. Tendo meio caminho andado para isso. Após ter vencido o jogo de ida na Ilha do Retiro por 3 a 0, o Leão entra em campo às 21h45 (do Recife), no Centenário, em Montevidéu, palco da final da primeira Copa do Mundo, em 1930, tendo a tranquilidade de poder perder até por dois gols de diferença para o Danubio que mesmo assim avança à segunda fase da Copa Sul-Americana. Eliminando pela primeira vez um clube estrangeiro da competição.

Esta é a quinta participação seguida do Sport na Sul-Americana. E das eliminações anteriores, duas foram para equipes de outros países. A primeira queda veio 2013, quando após passar pelo Náutico, no clássico válido pela fase nacional, esbarrou no Libertad, do Paraguai, com duas derrotas. A primeira por 2 a 0, em Assunção, e a segunda por 2 a 1, na Arena de Pernambuco. 

Já em 2015, o carrasco foi um argentino. Depois de superar o Bahia na fase brasileira, os rubro-negros encararam o Huracán. Dessa vez, a partida de ida foi na Ilha do Retiro com empate por 1 a 1. Na volta, o Leão não foi páreo para os argentinos, sendo goleado por 3 a 0, placar que caso seja repetido no Centenário, leva a decisão para os pênaltis. Nas outras duas participações, o Sport caiu para brasileiros, sendo eliminado pelo Vitória, em 2014, e pelo Santa Cruz, no ano passado. 

E para quebrar essa escrita e não voltar a ser surpreendido fora das fronteiras, o técnico Ney Franco fez questão de enfatizar que o seu time não pode deitar na vantagem construída em casa. Para isso, fez questão de enfatizar a tradicional raça uruguaia. 

Não podemos cair nessa armadilha que o resultado da Ilha já garante a classificação. Tanto que estamos levando a base da equipe principal. Isso mostra a preocupação que temos com a partida. Mesmo tendo a estreia domingo no Campeonato Brasileiro (em Campinas, contra a Ponte Preta) e na próxima semana a primeira final da Copa do Nordeste, contra o Bahia. O jogo vai ser no Centenário e nós conhecemos as histórias da raça uruguaia. Por isso temos que jogar em um nível muito alto para carimbar a nossa classificação, pontuou.

Para a partida, além se seguir sem contar com o zagueiro Ronaldo Alves e o meia Diego Souza, ainda vetados por problemas musculares, o treinador também não pôde contar com o volante Rithely, o lateral Samuel Xavier e o atacante Juninho todos poupados pelo desgaste acumulado com a maratona de jogos. A partida contra o Danubio será a 32º do time no ano.

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