Marin era conhecido na CBF por hábitos estranhos

05/11/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos

Preso em regime domiciliar nos Estados Unidos, por crimes de corrupção, o ex-presidente da CBF José Maria Marin despertava atenção na entidade por alguns hábitos incomuns. A revelação foi feita recentemente pelo atual mandatário da confederação, Marco Polo Del Nero, em conversa com amigos.

Marin gostava de colecionar miudezas sem nenhuma utilidade aparente. Um de seus hobbies mais estranhos era o de juntar tampinhas de caneta que ele distribuía pelos bolsos do paletó. Muitas vezes, seus assistentes encontravam dezenas desses objetos soltos na hora em que o ajudavam a se vestir.

Gavetas de seu gabinete também ficavam repletas dessas tampinhas. Marin não fazia a menor cerimônia ao retira-las das canetas para guarda-las nos bolsos, mesmo quando eram emprestadas.

Seus paletós também serviam como depósito de clipes e elásticos em grande quantidade. Esses acessórios se tornavam propriedade de Marin nas vezes que ele visitava escritórios ou salas de reunião. Simplesmente o ex-presidente da CBF brincava com eles e, depois, distraído, os colocava nos bolsos.

Houve uma situação parecida e que lhe custou constrangimentos quando deixou de entregar uma medalha a um atleta do Corinthians, campeão da Copa São Paulo de Juniores, em 2012. Naquela oportunidade,  Marin, representando a CBF, foi flagrado por câmeras de TV escondendo uma medalha no bolso durante a cerimônia de premiação.

Fonte: Terra esportes