Jadson responde presidente corintiano e diz que não foi procurado pra ficar

08/01/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Recém transferido para o chinês Tianjin Quanjian, Jadson rebateu a crítica que o presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, fez indiretamente aos jogadores que deixaram o clube no desmanche deste início de ano. Em entrevista coletiva na quinta, o dirigente afirmou que os atletas não tem amor pela camisa e que o vínculo com o time só dura até receber uma proposta maior.

Não vi o que o presidente falou, mas tenho um grande respeito por ele. Acho que a questão do carinho claro que você tem. Deve estar falando isso pelo fato de vários jogadores estarem deixando o clube, contemporizou o meia, nesta sexta, em Atibaia, onde o clube chinês faz a pré-temporada.

Jadson conta que aceitou a proposta depois de conversar com o técnico do clube, Tite. Ele afirmou que a demora do Corinthians para resolver o seu futuro contribui  para que ele cedesse ao assédio do futebol chinês. Meu contrato estava acabando, fiz um bom ano, estava em alta, mas não recebi nenhuma proposta (do Corinthians), argumenta.

O meia negou, aliás, que as negociações tenham sido feita na surdina, sem o conhecimento do clube. Entrei de férias, meus empresários tinham conversando com o clube e me passado as informações. Na época, fiz questão de avisar o professor Tite. Ele foi o primeiro a ficar sabendo que eu estava interessado, afirmou.

Para contar com Jadson, o Tiajin pagou 5 milhões de euros (R$ 21 milhões), referente à multa rescisória prevista no contrato de Jadson. Na transação, 30% da transferência - cerca de R$ 6 milhões - ficarão para os atuais campeões brasileiros.

O clube chinês é comandado por Vanderlei Luxemburgo. O treinador deu aval para os dirigentes chineses oferecerem duas temporadas de contrato. O total, em salários, chega a quase R$ 40 milhões.

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