Grêmio oferece aumento salarial, mas não fará loucura para manter Renato

13/12/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

O Grêmio abrirá negociações para manter Renato Gaúcho nesta terça-feira (13). Em contato com o empresário do treinador, Gerson Oldenburg, o Tricolor oferecerá um contrato de dois anos com aumento salarial ao técnico. Porém, descarta fazer loucuras para contar com ele. 

Internamente, a direção de futebol não teme o efeito 2013. Na ocasião, Renato terminou a temporada em alta com o vice campeonato brasileiro, começou a negociar renovação mas pediu uma ampliação salarial impossível de ser paga no momento. Acabou deixando o clube e Enderson Moreira assumiu no ano seguinte. 

Desta vez, os vencimentos oferecidos baterão entre R$ 500 mil e R$ 600 mil mensais. Ultrapassando os salários mais altos entre os atletas do elenco. Hoje Renato ganha aproximadamente R$ 350 mil por mês. Mais do que isso seria considerado loucura pela direção do clube, que rejeita se movimentar neste sentido. 

Em processo de recuperação financeira, o Grêmio se vê melhor do que nos últimos anos. Mas ao mesmo tempo não poderá esbanjar sob pena de caminhar para trás no projeto de estabilidade econômica proposto pelo comando atual. 

O contrato de dois anos, porém, não tem tanta força ao ser apresentado. Dá uma ideia de continuidade, de confiança no trabalho. Porém o técnico não coloca multa rescisória em seus vínculos com o clube. Ou seja, caso seja demitido ou peça demissão antes do período, não há pagamento de parte alguma. 

O que respalda o comando a acreditar na permanência do treinador é sua conduta. Renato mostrou-se feliz e inclinado a seguir no clube até sair de férias. Brincou mais de uma vez com o presidente Romildo Bolzan Júnior e o vice de futebol Adalberto Preis. Pediu estátua, pediu folga, e levou já que não comandou o time na última rodada do Brasileiro. 

Nesta terça, Oldenburg irá receber a proposta do Grêmio, repassar a Renato e ouvir se será aceita ou uma contra-proposta será elaborada para nova rodada de negociações. Valorizado pelo título da Copa do Brasil, o comandante gremista está em férias no Rio de Janeiro e de lá decidirá se segue ou não no clube. 

Uol