Garotos corintianos barram Love, Danilo e gringos depois de geladeira

08/08/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos

A pergunta foi feita a Tite em abril, no mesmo Morumbi onde São Paulo e Corinthians jogarão no próximo domingo. Por que Malcom e Luciano, importantes em 2014, não jogam em nenhum momento dos clássicos ou dos jogos da Libertadores?. Três meses depois, eles voltam ao estádio como titulares corintianos para enfrentar o mesmo adversário.

Àquele momento, ambos viviam uma espécie de geladeira. A rigor, não tinham jogado com Tite em nenhuma das partidas importantes do ano. No caso, os clássicos e os jogos pela Copa Libertadores. Algum tempo depois, e com o momento ruim de quase todos os outros atacantes, a coisa mudou de figura.

Nos primeiros meses da temporada, nessas partidas importantes, Tite apostava em Paolo Guerrero, Vagner Love e até no meia Danilo como alternativas para a função de centroavante, agora dada a Luciano. Já como atacante de velocidade, hoje espaço de Malcom, ele preferia Emerson ou Mendoza. A primeira chance de peso aos garotos foi dada na eliminação da Copa Libertadores, quando eles enfrentaram o Guaraní-PAR no mata-mata, já em maio.

Além do fato de ter perdido Guerrero e Sheik, o que abriu espaços, o treinador fala em melhor momento.

Baixou nível técnico de Mendoza e eles (Malcom e Luciano) passaram. É concorrência na equipe. Era momento de Mendoza, momento de Romero. Vai competindo, vai crescendo, vai treinando e entrando nos jogos, ganhando espaço e competitividade. Foi o que falei aquele dia (22 de abril): compete pelo melhor momento que a oportunidade vai acontecer, justificou Tite, na sexta-feira, para a mudança de opção.

Para tentar ser a solução para a saída de Paolo Guerrero, Vagner Love recebeu nove oportunidades seguidas como titular. Nessa sequência, mostrou oportunismo e fez dois gols, mas caiu pouco a pouco e deu sinais de momento técnico muito ruim diante do Vasco. Já para Danilo parecem pesar os efeitos da idade avançada. Tite acredita que falta poder de fogo a ele para a função de centroavante e pensa nessa opção para momentos específicos.

Além do contratado Rildo, que ainda mostrou grande futebol em seus primeiros jogos, os dois estrangeiros do ataque vivem momento de baixa. Ángel Romero sequer tem sido relacionado depois de partidas ruins como titular contra Palmeiras, Grêmio, Joinville e Internacional. Já o colombiano Mendoza, que agradou Tite nos primeiros meses do ano, não manteve a média, piorou tecnicamente e foi para o final da fila.

É, definitivamente, uma temporada difícil para quase todos os atacantes do Corinthians.

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