Galvão Bueno compara processos de corrupção no futebol à Lava Jato
Narrador de 67 anos diz: O esporte está sendo passado a limpo
Queria saber se é um recorde, diz Galvão Bueno sobre o fato de estar escalado para narrar a 12ª Copa do Mundo em 37 anos de carreira. Aos 67 anos, o flamenguista revelou ainda que sonha que a final do Mundial da Rússia seja entre Brasil e Argentina.
Galvão também comentou, em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, que pretende lançar um livro sobre escândalos recentes envolvendo futebol no país. Autor de Fala, Galvão, publicado em 2014, o narrador revelou que a nova obra deve entrar nessa lambança toda.
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O esporte está sendo passado a limpo. O antepenúltimo presidente da CBF [Ricardo Teixeira] está sob investigação, o penúltimo [José Maria Marin], preso nos Estados Unidos, e o último [Marco Polo del Nero] foi banido do futebol. O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro [Carlos Arthur Nuzman] foi preso, enumerou. Só não se chama Lava Jato, mas está acontecendo. Ainda bem, completou.
Galvão lembrou ainda que sempre houve suspeitas sobre corrupção na CBF e na Fifa, mas a comprovação de como era nunca tinha acontecido. Sobre acusações envolvendo Marcelo Campos Pinto - ex-executivo da Rede Globo, de quem é amigo, que foi apontado pelo empresário argentino Alejandro Burzaco como integrante de um esquema de propina a dirigentes do futebol em troca dos direitos de transmissão - o narrador declarou: Não acredito que ele tenha agido de forma incorreta.
Sobre um outro amigo acusado, o empresário J. Hawilla, que confessou suborno na venda de direitos de torneios de futebol, Galvão falou: Acho que o principal do caso do Hawilla foi ele ter reconhecido que errou e ter se arrependido.
POR NOTÍCIAS AO MINUTO
Imagem © Reprodução / TV Globo