Ex-volante da Seleção cobra R$ 1,2 mi por revelar Marciel
O ex-volante Emerson voltou a cobrar, em entrevista ao SporTV nesta sexta, cerca de R$ 1,2 milhão equivalentes a transferência de Marciel para o Corinthians após a Copa São Paulo de Juniores deste ano. Descoberto no projeto coordenado por Emerson em Pelotas (RS), o Fragata, o volante, que nesta semana fez seu primeiro gol como profissional no Timão, é motivo de uma dívida de oito meses.
[caption id=attachment_12709 align=alignleft width=300] Marciel, jogador do Corinthians comemora o gol durante partida contra o Fluminense, válida pela vigésima segunda rodada do Campeonato Brasileiro Série A 2015, em São Paulo, 02/09/2015, Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press[/caption]
Após atuar pelo Fragata no Campeonato Gaúcho, Marciel chegou a morar na Europa durante um ano e meio, entre idas e vindas, realizando testes na Juventus e na Roma. O time da capital, que recentemente atravessou o Barcelona ao acertar a contratação de Gerson, do Fluminense, só não fez proposta por Marciel à época porque já tinha excedido o limite de jogadores estrangeiros do elenco.
“Ele acabou voltando e estava no auge da idade. Após uma conversa com o treinador Osmar Loss, que estava no Corinthians na época, ele viu o material do Marciel e fez essa ponte com os diretores. Ele acabou indo e passou um ano muito bom, ganhando várias competições na base e sendo um dos destaques da Copa São Paulo”, contou Emerson, revelando uma dívida com o Alvinegro paulista.
“Quando ele foi para o Corinthians nós fizemos uma parceria segundo a qual o clube tinha ficado com 20% de vitrine do atleta (ganho referente a uma futura valorização do passe no mercado). Então isso já tinha sido acordado. Ficaria mais 30% do passe estipulado caso o clube quisesse exercer a opção de compra e assim o fez, mas o Corinthians ainda não pagou”, declarou ao SporTV.
Admitindo que a atual conjuntura das negociatas no futebol o desanimam e o fazem repensar a atuação no mercado, Emerson reconheceu que o problema econômico do Timão é comum a maioria das equipes nacionais. “Ninguém tá pagando ninguém, as leis não funcionam. Tentamos fazer um trabalho correto, dar oportunidades aos jovens dentro de todos os requisitos da CBF, e às vezes dá esse desânimo. Estamos falando de um contrato de R$ 1,2 milhão que seria pago de forma parcelada, mas isso não foi cumprido”, falou.
Fonte: Terra esportes