Em 1989, Pia atuava pela Suécia quando fez história ao marcar o primeiro gol de uma mulher no Estádio de Wembley. Na ocasião, a seleção de seu país venceu a Inglaterra por 2 a 0. O emblemático palco também deixou sua marca na versão "Pia treinadora". Em 2012, liderando os Estados Unidos, lá estava Sundhage na conquista da medalha olímpica de ouro.

Onze anos depois, Pia volta ao emblemático Wembley. Aos 63 anos, a treinadora tem mais uma oportunidade de fazer história, desta vez, no comando da Seleção Brasileira na primeira edição da história da Finalíssima Feminina.

"Faz um bom tempo que não volto aqui seja como jogadora ou treinadora. É ótimo estar aqui, é claro, mas eu acho que ainda mais legal o fato de estar aqui com a Seleção Brasileira", disse Sundhage.

"Se você olhar pra trás, hoje há tantas vozes e coisas que estamos fazendo pelo futebol feminino e isso começa reverenciando o passado, mas agora, o futebol feminino está cada vez mais importante e valioso. Somos muitas e o futebol em campo é muito bem jogado. Este é um momento muito especial para o futebol feminino", ressaltou a técnica.

Acostumada a fazer história em Wembley, Pia deixou um recado para suas colegas de comissão técnica e jogadoras que integram a Seleção Brasileira, reforçando que esse é um momento único.

"Acredito que para todas nós será muito importante aproveitar o momento, porque não acredito que voltaremos aqui nem tão cedo, como comissão ou jogadora, então, aproveite a chance de jogar o seu melhor e tentar ajudar da melhor forma possível o time", finalizou.

Brasil e Inglaterra se enfrentam nesta quinta-feira (06), às 15h45 (Horário de Brasília), pela Finalíssima Feminina. A partida terá transmissão ao vivo do SBT e ESPN.

 Confederação Brasileira de Futebol