Corinthians deve ceder Pato ao Chelsea até julho, com economia de R$ 5 mi
Só falta a definição de prazo para que o Corinthians consiga acertar o empréstimo de Alexandre Pato para o Chelsea. A tendência é que o atacante fique no time inglês até o fim de julho de 2016. Haverá uma cláusula contratual com um valor pré-definido caso os ingleses optem pela compra após o término do empréstimo.
Os R$ 800 mil de salário do atleta serão bancados integralmente pelo Chelsea, o que pode representar um alívio de cerca de R$ 5 milhões durante este período ao time do Parque São Jorge.
A negociação está sendo tocada pelo empresário Giuliano Bertolucci, que está em Londres representando o jogador e os interesses corintianos.
O presidente da equipe alvinegra, Roberto de Andrade, não quis confirmar o acerto. No Estádio do Pacaembu para assistir ao jogo entre Corinthians e Flamengo, pela final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o dirigente disse que ainda não sabe de nada.
O Corinthians tem pressa para negociar o jogador que chegou com o custo de aproximadamente R$ 40 milhões. Seu contrato vai até dezembro e os corintianos têm receio de que o jogador fique livre para assinar um pré-contrato no meio do ano, sem custos, deixando todo o prejuízo na conta da equipe paulista.
Por isso, não está descartada uma renovação entre atleta e Corinthians para minimizar os riscos de que o atleta chegue ao meio do ano na mira de outros clubes.
A possível negociação por empréstimo com o time inglês atende parcialmente aos desejos da cúpula corintiana, que desejava vendê-lo em definitivo no começo deste ano para, além de deixar de arcar com os salários, também receber um valor pelos seus direitos federativos. O Tianjin Songjiang, time chinês comandado por Vanderlei Luxemburgo, chegou a fazer uma proposta que agradava ao clube brasileiro. Pato, porém, não quis jogar no país asiático.
Um empréstimo, agora, alivia com os R$ 800 mil mensais de salários, mas não garante uma futura venda. E, caso ela ocorra, a tendência é que seja mais baixa do que os 10 milhões de euros (cerca de R$ 45 milhões), valor mínimo que o clube desejava receber em uma negociação neste momento.
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