Com troca, Verstappen e Kvyat herdam escolhas de pneus - e problemas
A troca entre Max Verstappen e Daniil Kvyat significa que um vai herdar não apenas o carro do outro, como também a alocação de motores e as escolhas de pneus. Isso porque o regulamento da Fórmula 1 prevê que tais itens sejam distribuídos por carro, e não por piloto.
Assim, na próxima etapa, na Espanha, Verstappen terá à disposição dois jogos de pneus duros, quatro médios e sete macios, respeitando a escolha da Red Bull feita ainda durante o final de semana do GP da Austrália e copiando o que será usado pelo novo companheiro Daniel Ricciardo.
Na Toro Rosso, Kvyat poderá usar um jogo de pneus duros, seis de médios e seis macios. A opção, que inicialmente foi de Vestappen, é diferente à do outro piloto da equipe italiana, Carlos Sainz, que terá dois duros, quatro médios e sete macios.
Como as escolhas de pneus têm de ser encaminhadas à Pirelli com oito semanas de antecedência, isso significa que todas opções até o GP da Áustria, nona etapa do campeonato, já haviam sido feitas por Verstappen e Kvyat antes da troca e terão de ser mantidas.
Motor e câmbio
O mesmo princípio serve para as unidades de potência e câmbios: Verstappen assume a alocação do carro de Kvyat e vice-versa. Segundo o regulamento, cada piloto tem direito a cinco elementos de cada uma das seis partes que formam a unidade de potência por temporada. E os câmbios têm de ser usados por cinco corridas em sequência.
Isso é relativamente ruim para Verstappen, pois Kvyat estava usando a terceira central eletrônica na temporada, o que pode gerar uma punição ao holandês no decorrer do ano. Já em termos de câmbio, ambos os carros estão iguais: o GP da Espanha será o último em que a primeira caixa será utilizada.
UOL Esportes