Brasil tenta juntar os cacos para duelo com os EUA: Nossa primeira final

16/07/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos

Minutos depois da saída da quadra, as palavras saíam sem esconder o tamanho da frustração. Murilo lamentava a derrota para a França, que acabava por complicar o caminho do Brasil nas finais da Liga Mundial. Mas deixava clara a necessidade de o time virar a página rapidamente e se concentrar na partida contra os Estados Unidos. Se ainda quiser pensar no decacampeonato, a seleção precisará vencer os atuais campeões da competição por 3 a 0 ou 3 a 1, nesta quinta-feira, no Maracanãzinho. O confronto terá transmissão da TV Globo e do SporTV.

- A gente tem que encarar esse jogo como uma final. Se perder, está fora não joga nem o fim de semana. Então, se a gente quiser ser campeão tem que ganhar três finais a partir desta quinta. Estados Unidos é a nossa primeira e não existe outro resultado. Agora é colocar a cabeça no lugar e se apegar a isso. O jogo da França passou, não adianta porque a gente não vai poder jogá-lo de novo. Tem que tentar digerir o mais rápido possível e estudar os Estados Unidos. É um time que vem apresentando um excelente voleibol e a gente não pode ser pego de calça curta como foi contra a França - disse.

A consistência dos rivais da vez não permite muitas falhas. O saque, que nos momentos decisivos contra Ngapeth & Cia deixou a desejar, precisará funcionar e bem.

- Nós ficamos abaixo do nosso padrão. Erramos saques no terceiro set, quando tínhamos que colocar pressão. Não fomos eficazes ou competentes no nosso ataque. Nosso jogo não funcionou. Vamos encarar agora uma grande rivalidade. O jogo por si só já é motivante. E valendo decisão, talvez seja um excelente teste para a gente e um excelente jogo para a torcida também, que espero que possa lotar o ginásio.

Assim como Murilo, Lucarelli diz que a falta de constância, sobretudo no serviço, foi minando a equipe. Mas o jovem ponteiro mantém a esperança de ver a seleção sair da situação complicada como já fez em outras ocasiões.

- Isso (a derrota na estreia) não pode nos afetar. Temos que entender que com uma vitória por 3 a 0 a chance fica grande de classificação. Então, temos que entrar para fazer um 3 a 0 contra os Estados Unidos. No ano passado, nosso início foi complicado na Liga Mundial, depois fomos para a Itália precisando ganhar dois jogos de três pontos e conseguimos. E fomos para a final depois com os americanos. Temos que entrar com esse pensamento, temos que acreditar que nossa equipe tem condição e fazer um bom jogo contra eles.

Do outro lado, Matt Anderson, um dos grandes nomes do elenco comandado pelo técnico John Speraw, prefere manter a cautela.

- Brasil é Brasil, um dos melhores times do mundo, que joga com muita velocidade. E atuando em seu país faz com que seja um adversário ainda mais difícil - afirmou.

TABELA DE JOGOS

Quarta-feira

França 3 x 1 Brasil

Sérvia 2 x 3 Itália

Quinta-feira

14h05 - Brasil x Estados Unidos

16h05 - Polônia x Itália

Sexta-feira

14h05 - Estados Unidos x França

16h05 - Sérvia x Polônia

Sábado

10h00 - Semifinal 1

12h05 - Semifinal 2

Domingo

9h10 - Disputa do terceiro lugar

11h30 - Final

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