Mais uma vez com o desempenho abaixo, o Brasil somou sua segunda derrota no Pré-Olímpico de futebol masculino. Nesta segunda-feira (5), a equipe comandada por Ramon Menezes perdeu de 1 a 0 para o Paraguai na estreia da fase final do torneio. O resultado complica a seleção para briga por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

O próximo compromisso do Brasil no quadrangular final do Pré-Olímpico de futebol masculino está marcado para a próxima quinta-feira (8). Após derrota por 3 a 1 na última rodada da primeira fase, a equipe comandada por Ramon Menezes vai reencontrar a Venezuela. Em caso de novo revés, a Seleção pode dar adeus à vaga olímpica.

Mais do mesmo no primeiro tempo

Quem esperava uma postura diferente das outras partidas, acabou se decepcionando. O Brasil ficou encurralado na intensidade da marcação paraguaia, que assumiu o protagonismo do jogo com a posse de bola e criou mais chances de gol. Acuada, a seleção tinha dificuldade em trocar passes e tentava explorar os contra-ataques, mas só conseguiu um chute até os 20 minutos.

Mesmo assim, o Brasil foi quem teve as oportunidades mais claras de abrir o placar. Aos 25 minutos, Endrick fez uma tabela com John Kennedy e sofreu um pênalti. O atacante do Palmeiras fez a cobrança e o goleiro do Paraguai defendeu. Perto do fim da primeira etapa, o camisa 9 da verde-amarela fez uma linda jogada individual e rolou para JK, que recebeu sozinho na grande área e bateu para fora. Em seguida, veio o castigo com Peralta aproveitando bobeira da zaga brasileira após escanteio para colocar os rivais na frente.

Sem jogo no segundo tempo

Na volta dos vestiários, o Paraguai manteve o mesmo ritmo da etapa anterior. O Brasil pareceu mais ativo nos primeiros cinco minutos, mas voltou a ter os mesmos problemas de antes. O jogo ficou mais faltoso a partir dos 20 e Ramon ainda apostou nas entradas de Gabriel Pec e Marquinhos para as saídas de Rikelme e Gabriel Pirani para tentar mudar a partida.

Nos minutos finais, saíram Endrick e Kellven para as entradas de Giovane e Ronald. No entanto, as alterações não surtiram os efeitos esperados e o jogo se manteve numa disputa física, que só favoreceu o Paraguai.

Adielson de Barros

olimpiadatododia.com.br