Brasil é prata em número de recordes quebrados no Pan de Toronto
No quadro de medalhas, o Brasil foi o terceiro colocado do Pan. Em termos de recordes quebrados, porém, a delegação verde-amarela, é prata. Ao fim das competições em Toronto, só os Estados Unidos bateram mais marcas.
Foram 22 quebras de recorde pelos EUA, contra 16 do Brasil – o Canadá foi o terceiro com 12. A listagem é da própria organização do Pan, que considera só os recordes da competição, já que nenhuma marca de nível olímpico ou mundial adulto foi batida.
A importância dos feitos, como quase tudo no Pan, é relativa. A maior parte dos recordes batidos não tem grande representatividade no âmbito mundial, mas alguns específicos têm grande valor.
Para o Brasil, por exemplo, as marcas de Felipe Wu e Brandonn Almeida são significativas. O primeiro foi ouro no pistola de ar de 10m, no tiro esportivo. Com 201,8 pontos, ele quebrou o recorde pan-americano e conquistaria, com esse desempenho, o título mundial, o título mundial no ano passado.
Brandonn Almeida, que herdou o ouro de Thiago Pereira nos 400m medley, quebrou o recorde mundial júnior aos 18 anos de idade e é uma das maiores promessas da natação brasileira. As piscinas, aliás, deram cinco dos 16 quebras para a delegação verde-amarela, um reflexo do alto nível da disputa em Toronto, que contou com diversos medalhistas olímpicos de EUA e Canadá, por exemplo.
Outros países também tiveram o que comemorar. Cuba, por exemplo, viu Yarisley Silva chegar a 4m85 de altura no salto com vara. Além de ter sido a primeira a fazê-lo em um Pan, ela pode comemorar a marca que a deixaria com o ouro olímpico em Londres, há quatro anos. Reflexos de outra prova de alto nível, com Fabiana Murer e Jennifer Suhr, justamente a atleta que venceu a disputa em 2012, brigando duro pelo pódio em Toronto.
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