BR-2015 pode ter recorde de demitidos
[caption id=attachment_10816 align=alignleft width=300] Drubscky, Oswaldo e Felipão já perderam o emprego[/caption]
Sete rodadas encerradas, sete treinadores demitidos: o saldo de uma queda a cada 10 jogos mostra que é bom os técnicos do Brasileirão ficarem de olhos bem abertos. E, a julgar pela média, o campenato de 2015 pode atingir um número recorde de demissões na década.
Comparado com a quantidade de treinadores dispensados com o mesmo número de rodadas nos últimos dois campeonatos, a edição atual ainda fica atrás, já que, em 2013 e 2014, oito treinadores haviam deixado o cargo até a 7ª rodada.
No entanto, a média não foi mantida, e o número de demitidos não chegou a 25 em nenhum dos dois campeonatos, assim como em 2010, 2011 e 2012. Este, vencido pelo Fluminense, foi o que registrou o menor número de trocas: 19.
A média ainda é absurda quando comparada aos principais campeonatos europeus. Considerando a temporada 2014/2015, só o Espanhol (11 quedas) registrou mais de dez demissões. Na França, foram apenas três, algo que o campeonato local “conseguiu” em três rodadas.
Comparações à parte, das equipes que já trocaram de técnico no Brasileirão de 2015, apenas Joinville e Coritiba não subiram de produção, já que sequer pontuaram após as saídas de Hemerson Maria e Ney Franco. Já Grêmio, Cruzeiro, Fluminense e Flamengo, que também demitiram seus técnicos, apresentaram melhor desempenho desde então.
O Palmeiras fez apenas uma partida sem Oswaldo de Oliveira, enquanto o São Paulo – que não entrou na conta da demissão por nunca ter efetivado de fato o interino Milton Cruz –, apresenta 100% de aproveitamento após a chegada do colombiano Juan Carlos Osorio.
Ainda faltam 31 rodadas para o fim do Brasileirão, e a dança dos técnicos deve continuar até lá. E, a julgar pela média de demissões nos últimos anos, “sobreviver” até dezembro deverá ser privilégio de poucos.
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