BR-2015 pode ter recorde de demitidos

20/06/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos

[caption id=attachment_10816 align=alignleft width=300] Drubscky, Oswaldo e Felipão já perderam o emprego[/caption]

Sete rodadas encerradas, sete treinadores demitidos: o saldo de uma queda a cada 10 jogos mostra que é bom os técnicos do Brasileirão ficarem de olhos bem abertos. E, a julgar pela média, o campenato de 2015 pode atingir um número recorde de demissões na década.

Comparado com a quantidade de treinadores dispensados com o mesmo número de rodadas nos últimos dois campeonatos, a edição atual ainda fica atrás, já que, em 2013 e 2014, oito treinadores haviam deixado o cargo até a 7ª rodada.

No entanto, a média não foi mantida, e o número de demitidos não chegou a 25 em nenhum dos dois campeonatos, assim como em 2010, 2011 e 2012. Este, vencido pelo Fluminense, foi o que registrou o menor número de trocas: 19.

A média ainda é absurda quando comparada aos principais campeonatos europeus. Considerando a temporada 2014/2015, só o Espanhol (11 quedas) registrou mais de dez demissões. Na França, foram apenas três, algo que o campeonato local “conseguiu” em três rodadas.

Comparações à parte, das equipes que já trocaram de técnico no Brasileirão de 2015, apenas Joinville e Coritiba não subiram de produção, já que sequer pontuaram após as saídas de Hemerson Maria e Ney Franco. Já Grêmio, Cruzeiro, Fluminense e Flamengo, que também demitiram seus técnicos, apresentaram melhor desempenho desde então.

O Palmeiras fez apenas uma partida sem Oswaldo de Oliveira, enquanto o São Paulo – que não entrou na conta da demissão por nunca ter efetivado de fato o interino Milton Cruz –, apresenta 100% de aproveitamento após a chegada do colombiano Juan Carlos Osorio.

Ainda faltam 31 rodadas para o fim do Brasileirão, e a dança dos técnicos deve continuar até lá. E, a julgar pela média de demissões nos últimos anos, “sobreviver” até dezembro deverá ser privilégio de poucos.

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