Vadinho pega carona na proposta de David e se coloca como mentor da redução do número de vereadores
Depois de ter sido veiculada, na manhã desta quinta-feira (07), a entrevista do Presidente da Câmara Municipal, David Olindo, concedida a Rádio Pindorama, onde o mesmo colocou a necessidade da redução de custos, entre eles o número de vereadores, o vereador, ainda petista, Edivaldo dos Santos, como tem feito ao longo de seu mandato, aproveitou da boa repercussão que tiveram as colocações de David, para, de Minas Gerais, reivindicar a paternidade da proposta, supostamente junto com Sergio Bolzan e Cledinaldo Cotócio.
No caso de Vadinho que provavelmente não será candidato, pois teve suas contas da campanha a deputado estadual rejeitadas e pelo que se conhece do processo, é muito provável que não haja reversão, não é de se admirar a iniciativa, pois sua intenção é ver o circo pegar fogo, pois, quase que certamente, não estará dentro para os próximos espetáculos.
Para muitos a quantidade de vereadores ou seus vencimentos não são o que realmente impacta financeiramente o legislativo e sim o seu verdadeiro custo, que são os favores e cargos que estão por trás de acertos políticos, dentro do legislativo e com o próprio executivo.
Se formos fazer uma análise mais profunda, verificaremos, por exemplo, que um vereador custar R$ 6.000,00 não é nenhum absurdo, o verdadeiro absurdo é um site receber R$ 20.000,00 de uma prefeitura, por um acerto político desse mesmo vereador.
Quanto a quantidade de vereadores é um tema muito polêmico, que seria resolvido com 3 ou 300 vereadores, desde que comprometidos com a sociedade e voltados a trabalhar por ela e não eleitos para atacar ou defender o executivo a qualquer custo. Qualquer custo é maneira de falar, pois os valores envolvidos não são uma coisa qualquer.
Quanto a valor de salário não é diferente, pois continuaremos a ouvir: “O vereador fulano se vendeu, aceitou propina, também com salário de R$ 788,00” ou “O vereador fulano recebe R$ 70.000,00 e ainda se vende, aceita propina”.
A honestidade vem de berço, é uma questão de índole, não uma questão de quanto se recebe para fazer um serviço, se fosse assim só existiria serviço bem executado por pessoas de nível superior, que, em tese, tem os maiores salários.
O que tem que mudar é o pensamento de quem elege os políticos, na maioria pessoas que só pensam em votar nesse ou naquele, para depois irem cobrar favores. Esses são os verdadeiros responsáveis pelos maus políticos que temos.