Usar da carência alheia e da falsa caridade, não é coisa de Deus e nem política

11/10/2020 09h31 - Atualizado há 4 anos

"FALSOS BENFEITORES" se aproveitam da fragilidade social das pessoas para se fazerem conhecidos e galgar posições dentro da política

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Divulgação

" Por isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. ... Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, de modo que, a tua esmola fique oculta", (Mateus 6,1-6.16-18).

Tem Deus no coração quem expõe a fragilidade social de um ou de vários indivíduos, com o objetivo de ser apontado como "caridoso" ou como "benfeitor"?

Deve ter o apoio de pessoas de bem um "ser humano" que usa o sonho de crianças e o desalento de pais, para se promover?

Deve ter apoio um indivíduo que capitaliza para si, tudo o que um grupo fez de boa fé e sem esperar nenhum tipo de retorno?

Dar esmola com dinheiro alheio já não é correto, mas fazê-lo como se o dinheiro fosse seu, é mais errado ainda.

Quem usa a fragilidade social do próximo não merece estar nem na parte "podre" da política, quanto mais representando pessoas de bem e de boa fé!

Essas pessoas não são altruístas, solidárias e muito menos caridosas, na realidade são responsáveis por sempre haver cidadãos em situação de miséria, o combustível para fazerem sua máquina de votos funcionar. 

Se acabarem os miseráveis, quem usarão para sua propaganda eleitoral?

Por TONI REIS