Sidrolândia custará a esquecer a herança que será deixada pelos tucanos

22/11/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Seguindo a política de “quanto pior melhor” o governo Ari Basso mandou para a Câmara Municipal um Projeto de Lei Orçamentária, para que seja cumprido pelo próximo governo, no qual aumenta o valor de repasse de subvenções, para seis entidades beneficentes, em 34,88%, correção quase três vezes e meia superior a inflação do período que é de 7,87%. Será autorizado o repasse de 4,5 milhões de reais, contra os 3,44 milhões que estavam previstos para que Ari Basso repassasse em 2016, valor esse que não ultrapassará 2,9 milhões.

Como fez com o acréscimo babilônico do transporte universitário, que não deram conta de cumprir nesse último mês, estão fazendo com as entidades assistências, criando uma falsa expectativa de que as mesmas terão uma verba mensal que na realidade não existirá, pois além da herança financeira, com uma dívida astronômica, que o atual governo irá deixar, com uma arrecadação em frangalhos, fruto de uma gestão ineficiente, ainda haverá a questão da redução de repasses federais e estaduais, pregada todos os dias, em todos os noticiários.

Na ânsia por trazer prejuízo político a futura gestão, os mandatários do município e seus asseclas, postados no Legislativo, imprimem uma “política” que pode até trazer algum desgaste ao Governo de Marcelo Ascoli, mas que terá a população como maior vítima. Claro que isso não é levado em conta, nem pelo Executivo e muito menos pelo Legislativo, pois já se vão quatro anos de penúria na saúde, educação, assistência social, nas estradas rurais, que estão em petição de miséria e outras tantas coisas que é desnecessário pontuar.

O Governo Ari Basso finda em 31 de dezembro, mas seus “feitos” ainda serão lembrados por muito tempo, não pela cascata, gramados, coqueiros ou bandeiras das PPPs, mas pelo desmanche da educação, saúde e principalmente Secretaria de Obras, onde esse desmanche não é só no sentido figurado e sim na dilapidação do parque de máquinas, leiloado sem a menor necessidade e sem o menor pudor.