SANESUL: Mais um vazamento, mais dinheiro indo pela sarjeta

25/08/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos

Flagramos, na tarde de hoje (25), mais um dos vários vazamentos na rede de água de Sidrolândia. Desta vez, na Rua Jaime Ferreira Barbosa, no centro da cidade.

 Nossas denúncias são repetitivas, mas os vazamentos são, quase sempre novos. A cidade está tomada por buracos e valos feitos pela SANESUL, que a poucos dias atrás, por intermédio de seu Diretor, Sr. Marcelo Piel, em postagem em rede social, fez as seguintes colocações: “Tivemos nesta semana um avanço considerável em nossa obra de setorização, pois conseguimos melhorar a pressão na parte central de sidrolandia, onde historicamente era muito baixo, os moradores e comércio em geral ja esta podendo vivenciar este efeito positivo no sistema de abastecimento de Sidrolândia. Surgiram desde sexta feira o vazamento da reportagem e mais alguns em função da alteração das pressões. Todos resolvidos por nossa equipe e plantões”.

“Quanto ao questionamento se o vazamento e de grande ou pequena intensidade isso é fato verdadeiro, motivo é para escala de prioridade e emergências e destinar a equipe e equipamento adequados a cada serviço solicitado”.

O fato é que a rede de distribuição de Sidrolândia não está preparada para receber a pressão que deve ser imposta, para que a água chegue a todos os pontos da cidade, com a frequência e no volume adequados. Com o aumento de pressão a rede, que não é adequada, acaba cedendo, principalmente nas junções, causando rupturas e, consequentemente, os vazamentos que temos observado por todos os lados. Isso impõe ônus ao contribuinte, que paga por uma água, que se bem aproveitada, custaria menos, sem falar dos tapa-buracos, que são uma constante em nossas ruas. Tapa-buracos esses que tem seus custos e que não são baixos.

Que fique bem claro que não existe qualquer tipo de perseguição ou tentativa de manchar o nome da empresa ou de seus funcionários, que no município, deve ser uma das categorias que mais trabalha, pois são vazamentos em cima de vazamentos.

Que fique bem claro, também, que o poder público já deveria ter tomado posição em relação a esses fatos, pois um contrato de 30 anos, não pode deixar o bolso dos contribuintes a mercê de uma rede de distribuição de vazamentos ou de água, como quiserem.