Não vacinados propagam o vírus, patrocinam sua mutação e prejudicam a economia

08/01/2022 09h25 - Atualizado há 2 anos

Negacionistas patrocinam o surgimento de novas variantes

Cb image default
(foto: Twitter/Reprodução)

Negacionistas antivacina são os principais responsáveis pela propagação do vírus da COVID-19, bem como por "patrocinar" o surgimento de novas variantes, entre elas a Ômicron, a cepa que, até o presente momento, é a que mais infecta pessoas pelo mundo.

No Brasil o principal "garoto propaganda" do novo coronavírus, infelizmente, é o presidente da Nação, figura que deveria estar na linha de frente, de braços dados com a ciência, trabalhando para a imunização e proteção da população, inclusive de seus "seguidores" que, mesmo sem o menor amparo científico, além de não se vacinarem ainda trabalham para impedir que brasileiros sejam vacinados, adultos ou crianças.

O comportamento e ações dos "antivacinas", principalmente na figura de Bolsonaro,  tem feito com que o País esteja sendo visto, na comunidade internacional, como destino turístico não recomendado por outros governos, o que impede que o Brasil receba turistas e seus bilhões de dólares, prejudicando a indústria do turismo e gerando desemprego e quebra de empresas no setor.

O exemplo dos prejuízos no turismo é nada perto dos custos na saúde, pois o posicionamento antivacina colabora para que as redes municipal, estadual e federal estejam sempre pressionadas pela doença, fazendo com que verbas que deveriam ser aplicadas na melhoria e ampliação do sistema de saúde, sejam direcionadas para tratamento de uma doença que tem como ser evitada, "COM VACINA".

A negação, patrocinada pelo fanatismo de pessoas terrivelmente contra a ciência, está afastando turistas, quebrando a rede de saúde, patrocinando desemprego, pondo em risco imunossuprimidos, além de uma divisão irracional entre os brasileiros.

Portanto, quando se falar em "CRISE ECONÔMICA", lembremos de quem não a criou, mas que é o principal responsável por alimentá-la, "OS NEGACIONISTAS ANTIVACINAS", que ainda acreditam que não irão ser responsabilizados pelo que estão fazendo, primeiro tentando impedir todos os brasileiros de se vacinar, depois os adolescentes de 12 a 17 anos, depois as crianças de 5 a 11 anos e, com certeza, tentarão impedir que as de menos de 5 anos também sejam vacinadas.

Por TONI REIS