Governo monta chapão para reeleger base aliada usando novatos como escada

27/07/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

O anúncio da adesão do PDT a campanha de Ari Basso só confirmou uma tendência demonstrada durante quase todo o governo do tucano. O PDT que, por várias vezes, se autovitimizou, ameaçando abandonar o “barco”, tentando e conseguindo valorizar seus préstimos, agora fará parte de um “chapão”, composto por ele PDT, pelo PSB e PSDB, com a finalidade da manutenção das cadeiras que atualmente ocupam no legislativo municipal.

Os vereadores tucanos Marcão, Jurandir, Peres e Vilma, os do PSB Edno e Sergio Bolzan, além do pedetista Waldemar Acosta, apostam suas fichas na reeleição, contando com os demais candidatos como “escada”, para alcançarem seu objetivo, mas a tarefa da reeleição não será das mais fáceis pois vários fatores pesarão na decisão dos eleitores.

O posicionamento desse bloco, durante os últimos anos, é visto pelo eleitor como contrário a sociedade, principalmente com relação a criação e aprovação de taxas e impostos.

No caso específico do PDT que “fechou” com o governo, segundo integrantes do partido, sem nem mesmo consulta-los, partindo de uma decisão pessoal de Waldemar e David Olindo, a situação é mais delicada, pois além de perderem a confiança de suas bases, já perderam de muitos eleitores e apoiadores que não concordam com a aliança com os tucanos.

 O PSB, na realidade, é um apêndice do PSDB, pois seu detentor aqui no município é Gerson Dino, que detém cargo junto ao Governo do Estado e já havia se retirado do PTD, com seu “pupilo”, Edno Ribas, pois sabia da intenção, da maioria, dos pedetistas, de não acompanharem o PSDB, coisa que acabou não acontecendo.

Na realidade o que mais vai pesar, para esse chapão, no momento em que a campanha tucana for para a rua, será o fardo que terão de carregar com relação a incomensurável rejeição do Governo Ari Basso, principalmente depois que o mesmo, no lançamento de sua pré-candidatura, informou a sociedade sidrolandense que, se reeleito, fará no segundo mandato o que fez o primeiro, acenando para mais aumento de impostos, criação de taxas e inércia na administração.