Educação Municipal de Sidrolândia a beira do caos

17/02/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

A questão dos problemas na educação, em Sidrolândia, não se restringe as denúncias de possíveis irregularidades no FUNDEB, apuradas em CPI da Câmara de Vereadores ou a Inquéritos tramitando no Ministério Público, são bem mais complexas e urgentes.

Os problemas de gestão de recursos e de pessoal, ficam evidentes em ações praticadas pela Secretaria Municipal de Educação, como no caso das professoras gestantes, que não tiveram seus contratos rescindidos ao final de 2015, sendo removidas para a creche Prefeito Criança (antigo Reino da Cultura), como espécie de castigo, onde não tiveram outra função, se não assistir aos trabalhos durante todo o mês de janeiro.

O caso de uma “assistente de sala”, na Escola Olinda, que deveria auxiliar, em tempo integral, alunos com necessidades especiais e acaba tendo que dividir seu tempo em duas salas, dás 13 ás 15:30 hs acompanha uma criança e dás 15:40 ás 17 hs outra, fato que deixa, metade do tempo, sempre uma criança sem o devido acompanhamento profissional, acompanhamento esse determinado por Lei.

A questão das apostilas, que ainda não chegaram, trará um atraso no conteúdo programático, pois segundo os professores foram informados, pela própria secretaria de educação, as mesmas só devem chegar no mês de março, no mínimo com um atraso de 30 dias. Enquanto isso os professores se desdobram pois, conforme orientação da secretaria, mesmo sem os kits escolares, devem desenvolver, nesse período todo, apenas o projeto “Fora Dengue”.

Existem os casos de professores contratados em vagas onde já deveriam ter sido chamados, pois foram aprovados em concurso.

Outro fato curioso é o caso da disciplina de Língua Inglesa, na Escola Porfíria, onde dois professores, um concursado e outro contratado, que ministram aulas a mesma turma, hora um, hora o outro. A turma tem língua inglesa, duas vezes por semana, na segunda com um professor e na sexta com outro.