Assistindo ao noticiário, numa noite dessas, onde eram mostrados alguns pontos de manifestação contra a corrupção, reunindo algumas poucas pessoas, números infinitamente menores do que vimos até a cassassão de Dilma, também insiguinificantes aos contrários a cassassão, me fiz a seguinte pergunta, onde estão os patos da FIESP?

Lembram daqueles patinhos amarelos que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo espalhava em todas as manifestações, gigantescos na Avenida Paulista e aos milhares no espelho d´água do Congresso Nacional? pois é deles que falo.

Comecei a procurar, pela aparição dos bixinhos, em sites de notícias e tentei achar em matérias de sites das emissoras de TV, não encontrei.

Como não desisto fácil de minhas convicções, comecei a estudar a atual conjuntura. Primeiro percebíi que os envolvidos agora também são grandões de outros grandes partidos, descobri que quase todos tem a chamada imunidade parlamentar, uma espécie de salvo-conduto para o político, no exercício do mandato, se safar da justiça comum. Investiguei  as denúncias de corrupção, encontrei os políticos de um lado, como corruptos e empresários do outro, como corruptores. Lembrando que a grande maioria dos empresários, bandidos, estão na cadeia e muitos já condenados e cumprindo pena, enquanto que políticos presos, apesar de uma lista quilométrica, só há alguns poucos, os bois de piranha, os Cunhas da vida, que com folha corrida, resolveram se achar os maiorais e acabaram presos para dar exemplo e prorrogar, amorcegar, empatar, ou qualquer outro termo que queiram utilizar, para explicar a enrolação na tentativa de salvar as outras cabeças, que já deveriam estar na forca da justiça.

Prosseguindo, quando fui buscar a origem das empresas, as quais tem seus proprietários e administradores envolvidos, me dei conta que esses empresas fazem parte de associações e federações, lembrei do corporativismo e da proteção entre pares, foi quando percebí que os patos da FIESP, na realidade, não eram aqueles bichinhos de borracha ou os gigantes infláveis da Avenida Paulista, os patos da FIESP são o povo brasileiro, sou eu, é você, emfim, todos aqueles que foram utilizados para atingir um propósito, trocar o Chefe do Executivo Nacional, tentando abafar a podridão que se alimenta do povo,  ouso a dizer, desde o nosso descobrimento.

Acho que outros devem ter chegado a uma conclusão parecida com aminha, talvez, numa próxima oportunidade,  não caiam como patos no conto da FIESP, agora, se mudarem o bichinho, um coelho por exemplo, daí tudo pode se repetir.

By Toni Reis