A direção “tucana”, do hospital Dona Elmíria Silvério Barbosa, mesmo com meses de atraso nos repasses e com R$ 140.000,00 mensais, manteve o hospital funcionando, sem nem ao menos reclamar. Agora, estranhamente, usa o argumento de que a correção incorporada pelo executivo, de R$ 25.000,00 ou 17,85%, é insuficiente para manter os mesmos serviços que mantinha com os R$ 140 mil.

A população começa a ver essas ações e reclamações como uma “desforra eleitoral”, uma tentativa de forçar uma situação, que já é delicada pela falta de recursos, principalmente pela má gestão anterior, procurando jogar a opinião pública sobre a atual administração, que está buscando reequilibrar as contas públicas e reparar erros cometidos anteriormente, onde, citando como exemplo, apenas um site custava mais de R$ 30.000,00 mensais aos cofres do executivo.

 A atual administração parece não contar com a mesma boa vontade da direção da “SOCIEDADE BENEFICENTE”, que deveria ser apolítica, mas que demonstra ainda não ter decido do palanque eleitoral, principalmente no tratamento a servidores que não compartilharam de suas preferências eleitorais.

Já passou da hora de Sociedades Beneficentes serem dirigidas por pessoas desprendidas de vaidade, sem rancor no coração e que só usem da posição para o bem-estar coletivo, principalmente dos que mais precisam. A sociedade não pode mais aceitar que uma entidade seja espólio de grupos ou famílias, que as utilizam politicamente e, em muitos casos, para satisfazerem interesses pessoais no emprego de familiares e agregados e também na perseguição de opositores políticos. É necessário que se acabem com os “CLÃS” que vem dirigindo aquela entidade, com o empreguismo e protecionismo lá existente.

Mais um detalhe, quando falamos em R$ 165.000,00 mensais, não estamos falando nos veículos, com combustível, manutenção e motoristas, além de diversos outros profissionais da saúde que são cedidos ao hospital.