ACABAR COM MI MI MI: Lira leva para o plenário decisão sobre voto impresso
O Presidente da Câmara Federal dos Deputados quer encerrar de uma vez por todas a "novela" do voto impresso
Depois de cobrar a utilização da urna eletrônica em 1993, desde a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro passou a atacar o sistema e pregar, sem nenhuma prova, que existe fraude eleitoral, mesmo tendo, ele e seus filhos, sido eleitos com a utilização desse sistema.
Na realidade Bolsonaro está se apresentando como um franco atirador, pois sabendo que não haverá retrocesso com relação ao sistema eleitoral, um dos mais modernos e seguros do mundo, faz ataques para justificar uma derrota que a cada dia se mostra mais certa.
A "fraude no sistema" é uma maneira de poder justificar a derrota , usando seus milicianos digitais e pit bulls armados, para perpetrar um golpe contra as instituições, contra a constituição e contra o povo brasileiro.
Com intenções de votos entre 20 e 25%, o tenente, reformado como capitão, já pôs de joelhos boa parte das forças armadas, cooptando militares de todas as patentes para fazerem parte de seu "governo", inclusive das ações mais sombrias, como as denúncias de "genocídio e corrupção", investigadas em várias frentes, como MPF, CGU, TCU, PF, CPI e STF.
Na tarde desta sexta-feira (06), para acabar com o mi mi mi, mesmo depois da rejeição na comissão da Câmara, o Presidente Arthur Lira decidiu enviar o projeto do VOTO IMPRESSO para que seja votado pelo plenário. Com a reprovação no plenário, Bolsonaro ficará sem o discurso da representatividade e se continuar com os ataques, deverá ficar até sem o centrão.
"Pela tranquilidade das próximas eleições e para que possamos trabalhar em paz até janeiro de 2023, vamos levar a questão do voto impresso para o plenário, onde todos os parlamentares eleitos legitimamente pela urna eletrônica vão decidir", disse Lira, justificando o envio da PEC ao plenário da Câmara Federal.