A crise do hospital é financeira, política ou administrativa?

24/03/2017 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Uma entidade BENEFICENTE, como o Hospital Dona Elmira Silvério Barbosa, único do Município de Sidrolândia, não pode ser utilizada para fins políticos, deve cumprir sua finalidade que é assistir à população, principalmente a mais carente, aquela que só possui o SUS como tábua de salvação.

Infelizmente não é isso que está acontecendo, durante quatro anos, guardaram debaixo do tapete todos os atrasos de repasses, tanto de responsabilidade do Município quando do Estado, além de omitirem os gastos. Agora em uma campanha desleal e com informações pela metade, tentam imputar a atual administração os problemas financeiros enfrentados pela entidade.

Foram solicitadas informações, a Direção do Hospital, com referência a licitação de obras, informações essas negadas pela entidade, tanto que denúncias foram parar na Promotoria de Justiça. Abrir as contas e demonstrar os gastos do hospital, deveria ser uma atitude normal para quem deve administrar com transparência, principalmente partindo de uma entidade que tem como principal fonte recursos públicos.

A população está começando a se organizar para ajudar a entidade, como sempre fez  em todos os momentos de crise, mas  também urge que a “caixa preta” da contabilidade do hospital seja aberta, que as informações sobre receitas e despesas sejam disponibilizadas a sociedade, assim se saberá quem está cumprindo com os repasses, quanto se arrecada com os atendimentos particulares, se há ou não favorecimentos  a parentes de pessoas da diretoria e principalmente onde e como está sendo gasto o dinheiro que a Entidade arrecada.