Dólar opera em baixa, mas ainda acima de R$ 3,90

29/10/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos
Cb image default
Divulgação

O dólar anulou a alta e passava a cair sobre o real nesta quinta-feira (29), oscilando com operações pontuais em meio ao baixo volume de negócios, com investidores evitando fazer grandes operações em meio às incertezas políticas e econômicas no Brasil.

Às 13h, a moeda norte-americana caía  0,38%, a R$ 3,9050, após chegar a R$ 3,9574 na máxima e R$ 3,9029 na mínima do dia. Veja a cotação do dólar hoje.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h19, subia 0,19%, a R$ 3,9276.

Às 9h40, subia 0,3%, a R$ 3,9321.

Às 10h, subia 0,64%, a R$ 3,9455.

Às 10h20, subia 0,86%, a R$ 3,9541.

Às 11h10, subia 0,41%, a R$ 3,9364.

Às 11h50, subia 0,29%, a R$ 3,9316.

Às 12h30, caía  0,06%, a R$ 3,9175.

Na véspera, o dólar subiu 0,59%, a R$ 3,9201 na venda. Na semana, o dólar acumula alta de 0,75%. No mês de outubro, contudo, a moeda cai 1,14%. Em 2015, acumula valorização de 47%.

O mercado está muito raso. Qualquer operação derruba ou puxa muito a cotação, disse a operadora de câmbio de uma corretora nacional.

Investidores vêm evitando fazer grandes operações devido ao quadro político e econômico incerto no Brasil, com dificuldades cada vez maiores no campo fiscal. Nesta manhã, foi divulgado que o governo central registrou em setembro déficit primário menor que o esperado, mas influenciado pelo não pagamento no mês de aditamento de 13º salário a aposentados. Essa despesa deve entrar na conta em outubro.

A cautela vinha também após o Fed sinalizar, na véspera, que pode elevar a taxa de juros em dezembro. Se confirmada, essa decisão tende a atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em países como o Brasil, pressionando o câmbio local.

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre, embora aquém das expectativas, não dissuadiu investidores dessa perspectiva, uma vez que ainda indicou demanda doméstica sólida.

O mercado ainda está reverberando o Fed. É um movimento sustentado, disse pela manhã o operador de câmbio da corretora B&T Marcos Trabbold.

Essa perspectiva chegou a levar o dólar a subir ante o real nesta manhã, mas o movimento perdeu força. Operadores afirmaram que a mudança não veio em reação a notícias ou fundamentos, e sim a operações pontuais que tiveram seu efeito amplificado pela baixa liquidez.

Nesta manhã, o Banco Central concluiu a rolagem integral dos swaps cambiais que vencem em outubro. O próximo lote de swaps vence em 1º de dezembro e equivale a 4,832 bilhões de dólares.

http://g1.globo.com/economia/mercados