Vereadora propõe CPI para investigar contratos da Funsaud

13/08/2019 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

A vereadora Daniela Hall (PSD) usou a tribuna da Câmara na noite desta segunda-feira (12/8) para propor CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) visando apurar os contratos da Funsaud (Fundação de Serviços de Saúde de Dourados), que está sob intervenção do Município até dezembro

Para que o requerimento possa ser protocolado na secretaria da Casa, são necessárias pelo menos sete assinaturas. 

Conforme a propositora, até o momento mais quatro vereadores a acompanham, Lia Nogueira (PL), Elias Ishy (PT), Madson Valente (DEM) e Olavo Sul (Patriota), restando dois nomes. 

Durante a fala, Daniela lembrou de recentes visitas realizadas pela Comissão de Saúde da Câmara, a qual é vice-presidente, e cobrou uma medida mais incisiva do Executivo antes do fim da intervenção. 

A parlamentar teria pedido ao líder da prefeita Délia Razuk (sem partido) na Câmara, vereador Bebeto, uma agenda com a gestora, o que não ocorreu devido ao fato da prefeita estar em viagem. 

“Não dá para esperar a prefeita voltar de viagem para mudar o destino de nossa cidade. É muita informação desencontrada, para não dizer mentiras. Não quero ser responsabilizada por omissão (...) Os servidores protestam porque têm salários parcelados. A única forma de agir, dentro da legislação, é propor uma CPI para que possamos saber o porquê não tem dinheiro para a saúde, pois é isso que ouvimos da administração”, disse.

Para embasar o pedido, Daniela citou relatório da CGU (Controladoria-Geral da União) que aponta uma série de irregularidades na contratação de serviços à Fundação, entre eles, contrato na aquisição de marmitas que resultou na Operação Purificação, desencadeada em fevereiro deste ano pela Polícia Federal.

Ainda de acordo com a vereadora, uma cópia da proposta de instauração da CPI vai ser encaminhado nos gabinetes dos parlamentares para que todos possam ter conhecimento sobre o fato. 

Reunião

Na quinta-feira (8/8), reunião envolvendo a Câmara de Vereadores, Defensoria Pública e a comissão de saúde da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) foi realizada para discutir melhoras no Hospital da Vida, que sofre com a superlotação e a crise financeira. 

O encontro teve a intenção de identificar os ‘gargalos’ que estão prejudicando o atendimento no local. 

Por Adriano Moretto

Foto crédito CMD

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