TJ estende habeas corpus e suplente preso na Cifra Negra pode assumir caso titular "caia"

13/12/2019 10h37 - Atualizado há 4 anos

Ele foi um dos alvos da Operação Cifra Negra, deflagrada em 5 de dezembro de 2018 contra supostas fraudes licitatórias no Legislativo

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Divulgação

Desembargadores da 1ª Câmara Criminal do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) deferiram por unanimidade a extensão de habeas corpus para que o suplente de vereador Dirceu Aparecido Longhi (PT) possa assumir caso o titular de sua coligação seja afastado ou cassado.

Ele foi um dos alvos da Operação Cifra Negra, deflagrada em 5 de dezembro de 2018 contra supostas fraudes licitatórias no Legislativo. À ocasião, também foram presos os vereadores Idenor Machado (PSDB), Pedro Alves de Lima, o Pedro Pepa (DEM), e Cirilo Ramão Ruis Cardoso, o Pastor Cirilo (MDB), além de servidores e empresários.

Embora a decisão proferida na sessão de julgamento realizada na quinta-feira (12) o autorize a “retornar ao exercício do mandato a que foi eleito”, Longhi ficou na suplência da Coligação Coragem para Mudar Dourados, composta por PMDB, PROS, PRP, PPL e PT nas eleições municipais de 2016, quando obteve 1.230 votos.

Nesse grupo, foram eleitos Elias Ishy de Matos (PT), com 3.088 votos, Juarez de Oliveira (MDB), com 1.944 votos, e Cirilo Ramão Ruis Cardoso, o Pastor Cirilo (MDB), com 1.238 votos.

Desses três parlamentares, Cirilo também foi alvo da Operação Cifra Negra, chegou a ser preso, julgado por quebra do decoro parlamentar na Câmara de Dourados, e mesmo após ter essa denúncia contra si arquivada pelo Plenário da Casa de Leis, pode ser submetido a novo julgamento no Palácio Jaguaribe porque o anterior foi anulado com aval da Justiça. (clique e saiba mais)

Na decisão de ontem, os desembargadores Emerson Cafure, Elizabete Anache e Jonas Hass Silva Júnior autorizaram a extensão de habeas corpus originalmente foi concedido a Cirilo e Pepa, e posteriormente estendido a Idenor Machado.

Por André Bento

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